O colunista do UOL Kennedy Alencar destacou em sua participação no UOL News que o discurso do novo ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi "irretocável", mas também ponderou que ele terá muito trabalho pela frente depois de as discussões de políticas públicas nesta área terem sido deixadas de lado pelo último governo.
Durante seu discurso, Silvio destacou alguns pontos e objetivos:
- Reconstruir mecanismos desmontados por Damares Alves e Jair Bolsonaro;
- lidar com a violência estatal e racismo;
- proteção aos ativistas;
- combate ao ódio;
- defesa dos direitos de grupos historicamente marginalizados.
Um discurso como esse do Silvio Almeida é um belíssimo começo de governo nessa área. Acho irretocável e emocionante. Ele é preparado e acho que vamos ter boas notícias aí. Kennedy Alencar
Muito trabalho. Kennedy também afirmou que a ex-ministra Damares Alves promoveu um desmonte na pasta e, por isso, Silvio Almeida terá bastante trabalho pela frente. Ele também destacou o trecho da fala do ministro em que deu destaque para pessoas "invisíveis" e excluídas da sociedade. "Acho que é a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa", finalizou.
Kennedy: Múcio age moderado demais e precisará mudar contra atos golpistas
Kennedy ainda afirmou que o ministro da Defesa, José Múcio, agiu de forma moderada demais ao afirmar que protestos golpistas que pedem intervenção militar são "manifestações da democracia". Ele ainda destacou que o novo ministro irá precisar subir o tom para conseguir encerrar as manifestações que já duram mais de dois meses.
"Múcio precisará mudar um pouco esse discurso dele, porque essa fala moderada demais dele não está ajudando a encerrar esse episódio [das manifestações golpistas]", disse.
Ainda durante participação no UOL News, Kennedy também afirmou que o presidente Lula (PT) pediu que Múcio tivesse uma ação mais moderada, mas que em sua fala, ao tentar agradar a cúpula das Forças Armadas, acabou "passando a mão na cabeça de golpistas".
Maierovitch: Zambelli faz diversionismo após ação acertada de Gilmar Mendes
"Essa fala dela [Zambelli] é mero diversionismo, então ela procura deslocar o foco. Em segundo lugar ela foi indiciada em um inquérito apuratório que já foi para o Supremo e isso está em andamento em razão do foro privilegiado que ela tem", afirmou o jurista e colunista do UOL Wálter Maierovitch.
Ele também classificou a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes como acertada ao determinar busca e apreensão de armas da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e destacou um decreto assinado ontem pelo novo governo que diz que a pessoa que é investigada em um inquérito ou que tem contra si uma ação penal, deve ter o porte de arma cassado imediatamente.
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