Lula sanciona lei que põe 1ª deputada negra em Livro de Heroínas da Pátria
Ato que inscreve o nome de Antonieta de Barros (1901-1952) no livro Heróis e Heroínas da Pátria é assinado pelo presidente Lula e pelas ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Quem foi Antonieta de Barros?
- Filha de uma escrava liberta, já era adulta quando aprendeu a ler e escrever;
- Abriu um curso popular para alfabetizar adultos;
- Criou o Dia do Professor e transformou a data em feriado escolar em Santa Catarina -- em 1963, a data se tornou feriado no país todo;
- foi responsável por criar leis que concediam bolsas de estudos em cursos superiores a alunos pobres;
- É considerada a primeira mulher negra a trabalhar na imprensa em SC; em seus textos, dizia que as mulheres não deveriam ser "virgens de ideias";
- Foi a primeira mulher a assumir a presidência de uma assembleia no Brasil.
No livro constam os seguintes nomes: Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Ana Néri e Luís Gama, além de ex-presidentes, como Getúlio Vargas e Tancredo Neves. A obra se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O nome de Antonieta foi aprovado para entrar no livro em junho do ano passado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. O autor do projeto foi o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).
No Senado, a aprovação ocorreu no início de dezembro, na CE (Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado).
Antonieta de Barros foi uma personagem de grande importância na história de luta contra os preconceitos de cor, classe e gênero no Brasil, tendo dedicado sua vida a combater o analfabetismo de adultos carentes, na crença de que a educação era a única arma capaz de libertar os desfavorecidos da servidão Deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), relator da proposta, ao defender a indicação de Antonieta
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