Maierovitch: Ministro das Comunicações comete crime; Lula deveria afastá-lo
O colunista do UOL Wálter Maierovitch disse, durante o UOL News, que o ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil) deveria ser afastado do governo após não informar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um patrimônio de pelo menos R$ 2,2 milhões em cavalos de raça.
Até a torcida do Flamengo sabe que é crime tipificado no código eleitoral, que é o artigo 350, que fala em omissão e declaração falsa; se foi instrumento público que ele fez a declaração, a pena é de cinco anos de prisão, se for instrumento particular, é de três anos. É um crime fácil de apurar porque tem a declaração dele".
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Juscelino entregou a declaração de bens em 2022, quando registrou sua candidatura a deputado federal. Na época, Juscelino possuía ao menos 12 animais Quarto de Milha, comprados em leilão. Segundo a reportagem do Estadão, os cavalos são criados no haras do ministro em Vitorino Freire, no Maranhão, onde ele mandou asfaltar uma estrada que passa por fazendas da família com dinheiro do orçamento secreto.
Só de usar avião da FAB para interesse privado e ocupar a agenda com 1h30 para assuntos de Estado, isso caracteriza improbidade e atentado à ética pública. Lula deveria dispensar esse ministro".
Sakamoto: Ministro dos cavalos de Lula é uma bomba ambulante no governo
O colunista Leonardo Sakamoto também criticou Juscelino e afirmou que ele é uma "bomba ambulante" no governo.
A gente tem uma pessoa que é uma bomba ambulante no Ministério das Comunicações. Tem uma pessoa que pegou sua agenda nos primeiros 60 dias e você vai ver que tem um monte de atendimento a político do Maranhão e político local, é um guichê. Ou o governo Lula entrega para ele uma secretaria de equinos, ou exonera".
Maierovitch: Moraes acerta em libertar 137 presos pelos atos golpistas de 8/1 e estabelecer regras para eles
Maierovitch também destacou a soltura de 137 presos pelos atos golpistas e elogiou a postura do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Moraes percebeu que não havia necessidade de manter essas pessoas com privação de liberdade. Então, ele usou uma medida de contracautela: se a cautela era prisão, a contracautela era tirar da prisão e estabelecer regras, como foi estabelecido".
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