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Ministro fala em consternação após ataque em SP e coloca o MEC à disposição

Camilo Santana (PT), ministro da Educação - TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Camilo Santana (PT), ministro da Educação Imagem: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

27/03/2023 11h51Atualizada em 27/03/2023 15h25

O ministro da Educação, Camilo Santana, prestou solidariedade a familiares e amigos das vítimas de um ataque em uma escola estadual na cidade de São Paulo que deixou uma professora morta e cinco pessoas feridas.

O que disse o ministro:

  • Camilo afirmou acompanhar o caso "com consternação" e manifestou solidariedade a todos os envolvidos e feridos no ataque.
  • O ministro colocou o MEC à disposição da Secretaria de Educação e do Governo do Estado de São Paulo "para colaborar no que for possível".

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, disse que o caso exige "máxima atenção". Ele defendeu que a solução para o problema "passa por aspectos regulatórios e até repressivos, mas estes nem de longe esgotam o tema ou nos fornecem uma solução".

O que aconteceu:

  • O ataque foi cometido por um aluno de 13 anos, estudante do 8º ano, que foi apreendido e encaminhado ao 34º DP.
  • O caso foi registrado por volta das 7h20 na E.E. Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, zona oeste de SP.
  • No celular do adolescente, foram encontradas informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado.
  • O estudante foi imobilizado por uma professora com um mata-leão antes da chegada da polícia, segundo testemunhas ouvidas pela PM;
  • A professora Elisabeth Tenreiro, 71, socorrida em estado grave, morreu, segundo a Secretaria Estadual de Educação; Elisabeth teria apartado uma briga entre o estudante apreendido e outro colega na semana passada;

Políticos se manifestam:

  • O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) prestou solidariedade à comunidade escolar e disse ser necessário "trabalhar com políticas públicas por escolas menos violentas e mais seguras".
  • O senador Randolfe Rodrigues demonstrou "tristeza profunda como pai e professor" por ver esse tipo de episódio em mais uma escola no Brasil.
  • A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) cobrou por políticas que "tornem a escola um lugar seguro. Sem violência, sem bullying, sem armas".
  • O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) disse que este é um "problema complexo" e que exige "acolhimento, melhora das condições de ensino e campanhas de prevenção".