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Dino: investigação do 8/1 trará 'holofotes' a gente 'escondida nas sombras'

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública - Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública Imagem: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

23/04/2023 11h21

O ministro Flávio Dino afirmou que as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro vão "trazer holofotes para gente que ainda está escondida nas sombras".

O que aconteceu?

Dino disse que essas pessoas são "covardes" por não saírem em defesa de aliados presos. "Alguns destes permanecerão muitos anos no cárcere", escreveu o ministro do Twitter.

"Os 'valentes fakes' planejaram, incitaram, conspiraram, financiaram, jogaram pedras e esconderam as mãos sujas. E ainda tem a petulância de apontar tais dedos sujos para as vítimas dos crimes", acrescentou.

Chefe interino do GSI defendeu Gonçalves Dias. "Eu sei o que vi e ouvi comandando as tropas no dia 8/01. Não é possível falsificar os fatos criando uma narrativa a-histórica como tentam fazer extremistas terraplanistas", afirmou Ricardo Capelli nas redes sociais.

"Onde estão Heleno e Braga Neto? Se há um general conspirador e golpista, certamente não é o honrado Gdias", disse Capelli.

Gonçalves Dias deixou o comando do GSI após o surgimento de imagens que mostram ele dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Ele aparece conversando e caminhando ao lado de invasores.

PF disse ao STF que ainda analisa gravações do 8/1

Segundo a PF, as imagens totalizam 1,47 terabytes de gravações do circuito interno do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso Nacional. Os vídeos somam 4.410 horas de gravação.

A corporação também obteve 129 gigabytes de vídeos extraídos do Twitter, YouTube, Facebook e Instagram. Todas as imagens foram encaminhadas aos Institutos de Criminalística e Identificação Nacional.

"Estão sendo realizadas as perícias e análises para as deliberações pertinentes", disse a PF em ofício enviado ao STF. O documento é assinado pelo delegado da PF Rafael Soares Astini.