Pablo Marçal posta stories após operação da PF: 'Perseguição política'
O coach Pablo Marçal falou sobre a operação da PF hoje na casa dele e disse que é alvo de "perseguição política".
O que aconteceu?
Marçal publicou uma foto do mandado de busca cumprido pela corporação contra ele. "A PF esteve na minha casa hoje atrás (sic) desse absurdo", escreveu o coach. Ele também prometeu nas redes sociais fazer uma live na noite de hoje em que "contará tudo".
Sem provas, ele afirmou que ação da PF seria motivada pelo apoio dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. "Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim", escreveu Marçal.
A PF investiga se Marçal cometeu os crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no pleito do ano passado.
A operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Barueri e em Santana de Parnaíba, região metropolitana de São Paulo.
Marçal foi pré-candidato à Presidência da República pelo Pros no ano passado, mas teve seu nome barrado pelo TSE. Após a derrota, ele se lançou candidato a deputado federal, mas também teve o registro indeferido pela Corte eleitoral.
Segundo as apurações feitas pela PF, Marçal e um sócio fizeram doações à campanha do coach à presidência e à Câmara e parte desses valores foram remetidos às próprias empresas.
Defesa de Marçal diz que 'nenhum ilícito foi praticado'
Em nota, Tassio Renan, advogado de Pablo Marçal, alegou que "em nenhuma das campanhas foram utilizados recursos de origem partidária, sendo todas as despesas de campanha pagas através de recursos próprios ou de doações de terceiros".
Ainda de acordo com a defesa, "o cerne da investigação gira sobre o fato de Pablo ter sido o maior doador de sua campanha, e ter locado veículos e aeronaves de empresas da qual faz parte do quadro societário, movimento esse que não infringe qualquer norma legal, uma vez que foram utilizados os instrumentos jurídicos aceitáveis pela justiça eleitoral".
O advogado acrescentou que "nenhum ilícito foi praticado e nenhum centavo de dinheiro público foi utilizado nas campanhas eleitorais, sendo todas as prestações de contas apresentadas aos tribunais eleitorais competente para julgamento".
A defesa de Marçal conclui dizendo que a prestação de contas para o cargo de deputado federal foi indeferida com base em pontos controversos, e que já foi solicitada a revisão da decisão para que a prestação de contas seja deferida. "Toda cooperação necessária para o esclarecimento dos fatos continuará sendo prestada, para pôr fim à esse equívoco o mais rápido possível".
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