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Ausente em relançamento do PAC, Zema agradece e alfineta Lula sobre atrasos

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), agradeceu ao governo federal pela inclusão de obras no estado dentro do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas fez crítica velada aos governos petistas.

O que aconteceu:

Zema disse que, "após meses de diálogo e muito esforço", conseguiu incluir a concessão do metrô de Belo Horizonte dentro do PAC, mas evitou citar o programa. Ele não esteve presente na cerimônia de lançamento do novo PAC, realizada hoje.

O governador de Minas Gerais escreveu apenas "programa do Governo Federal" em sua publicação no X (antigo Twitter), e destacou que outras 11 obras de infraestrutura no estado entraram no PAC.

Por fim, Zema agradece ao governo Lula, também sem mencioná-lo, e aproveita para alfinetar as gestões petistas. "Seguimos acompanhando de perto para que [as obras do PAC] não sejam mais adiadas como no passado, em referência ao histórico de obras inacabadas ou atrasadas do programa.

Polêmica contra Nordeste

Desde o fim de semana, Zema passou a ser criticado e rebatido por uma entrevista na qual comparou o Norte e o Nordeste com "vaquinhas que produzem pouco". Ele defendeu ao jornal Estadão que o Sul e o Sudeste precisam de um consórcio contra os estados das regiões que criticou.

A fala foi contestada por políticos e personalidades de diferentes espectros políticos. Representante de Minas e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fez uma publicação e disse que "não cultivamos em Minas a cultura da exclusão".

A colunista do UOL Carla Araújo apurou que as declarações de Zema foram avaliadas de forma negativa por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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