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Silvio Costa assume Portos e Aeroportos com choro e discurso conciliatório

Silvio Costa Filho (Republicanos), novo ministro de Portos e Aeroportos, assumiu o cargo nesta quarta-feira (13) com choro ao citar o presidente Lula (PT) e discurso conciliatório, após as difíceis negociações durante a minirreforma ministerial.

O que aconteceu

Costa Filho foi empossado por Lula em cerimônia fechada no Palácio do Planalto nesta manhã. À tarde, ele participou da transmissão de cargo com o colega Márcio França (PSB), agora ministro do Emprendedorismo, das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Seu discurso foi emotivo e de forte tom elogioso a Lula, quem sempre apoiou, embora seja do Republicanos. Ele elogiou a gestão de França à frente da pasta e falou em continuidade de projetos, incluindo a campanha pela diminuição do preço das passagens aéreas.

Vamos, juntos, trabalhar para poder unir Pernambuco, mas sobretudo unir o Brasil. Não é hora de diferenças, é hora de convergências para a gente trabalhar por um futuro melhor.
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos

Silvio Costa agradeceu ao presidente Lula pela oportunidade: "Agora assumo a maior responsabilidade das nossas vidas, que é poder ser ministro do Brasil. E, mais do que isso, ser ministro do presidente Lula, que sem dúvida alguma foi e é o maior presidente da história do Brasil", disse.

Lula não compareceu à transmissão do cargo na tarde desta quarta-feira (13). Mais cedo, o presidente participou da posse, em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, dos ministros André Fufuca (Esporte), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e do próprio Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Silvinho e Fufuca foram alçados aos cargos pelo centrão durante a minirreforma ministerial anunciada na semana passada. Seus partidos, PP e Republicanos, tinham a expectativa de que Lula organizaria uma cerimônia semelhante à oferecida ao ministro Celso Sabino (Turismo), em agosto.

França: faltam detalhes sobre ministério

França, que deixou Portos e Aeroportos para assumir a nova pasta voltada a micros e pequenas empresas, disse ainda ter poucos detalhes sobre o ministério.

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O peessebista fez a mudança contrariado, por intermédio de Alckmin, e disse que até o nome — com a palavra "Micro" — pode ser revisto. "Acho que nem entrou 'micro'", disse França, embora o nome publicado seja "Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte".

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