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Exército formaliza afastamento de Mauro Cid

O Exército formalizou o afastamento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O que aconteceu

Saída foi confirmada de forma retroativa, contando a partir de 9 de setembro. Foi nessa data que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento do militar da Força.

Afastamento foi publicado hoje no Diário Oficial da União. A portaria é assinada pelo general de Divisão Alexandre de Almeida Porto.

Cid vai continuar recebendo salário

Mesmo afastado, Mauro Cid vai continuar a receber seu salário de cerca de R$ 27 mil, manter sua moradia na vila militar e usar o plano de saúde de um oficial.

No início deste mês, Alexandre de Moraes soltou Cid depois de homologar o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a decisão de Moraes, a cúpula do Exército se debruçou sobre as determinações do ministro e, como não há especificamente nada sobre os benefícios do militar, coube ao comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidir que não haveria nenhuma mudança na questão remuneratória.

O militar estava preso desde maio por suspeita de falsificar cartões de vacina contra a covid-19. Além disso, Cid também é investigado por vender irregularmente presentes recebidos por Bolsonaro de outros chefes de Estado e por ter atuado na organização de um golpe de Estado.

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