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Sessão na Câmara de Belford Roxo é interrompida por pancadaria generalizada

Uma sessão na Câmara Municipal de Belford Roxo (RJ) terminou em briga nesta quarta-feira (27).

O que aconteceu:

A sessão foi interrompida após parlamentares trocarem socos e empurrões.

A confusão começou quando foram lidos os nomes dos parlamentares Eduardo Araújo e Fabinho Varandão, ambos do MDB. Os dois são ex-secretários da prefeitura de Belford Roxo, gerida por Wagner dos Santos Carneiro, mais conhecido como "Waguinho" (Republicanos). Eles pediram exoneração do cargo na semana passada e, dessa forma, voltariam a exercer a função de vereadores.

Com o retorno de Araújo e Varandão, o "grupo político a que eles pertencem passa a ter controle da Casa", formando maioria, segundo o vereador Markinho Gandra (PDT), aliado dos dois.

Entretanto, a volta dos vereadores não foi acatada. Araújo e Varandão acusaram o presidente da Câmara, Armandinho Penélis (MDB), de impedimento. Com isso, iniciou-se uma discussão entre apoiadores deles e de Penélis.

Vídeos que circularam na internet mostram Markinho Gandra batendo no vereador Danielzinho, aliado do presidente da Câmara. Em seguida, o próprio Penélis revida e soca o rosto de Gandra.

O que dizem os envolvidos

Em suas redes, Varandão afirmou que ele e Araújo foram "agredidos dentro da Câmara", e considerou o episódio como "covarde". E complementou: "esse prefeito [Waguinho] perdeu a cabeça. Gente, isso é política, democracia. Nós fomos eleitos pelo povo. Tem que respeitar nosso mandato."

Penélis disse que seu grupo "só se defendeu", e que não realizou impedimento contra Araújo e Varandão: "nós somos vítimas". Ele e outros vereadores disseram que foram ameaçados e prestaram boletim de ocorrência.

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Já Gandra declarou que o exercício democrático foi impedido "por muita violência". Em suas redes sociais, publicou um vídeo comentando o caso: "Aqui não tem filho de chocadeira, não. Meu pai foi homem até o último dia da sua vida. E não vai ser na marra que vai levar. Aqui é na bola, jogador. Aqui, a gente respeita a lei."

O UOL tentou contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a Câmara Municipal de Belfort Roxo e com os vereadores Fabinho Varadão e Markinho Gandra, mas não recebeu retorno. Se houver resposta, o texto será atualizado.

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