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Cappelli diz que ajuda do governo federal ao RJ não tem 'data para acabar'

Não há data para acabar o apoio do governo federal à Segurança Pública do Rio de Janeiro, disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, em entrevista ao UOL News da manhã desta quinta-feira (26).

Já tem coisa sendo feita, com data de início e sem data para acabar. Estamos acabando de fechar detalhes e que deve ser anunciado nos próximos dias.

O que aconteceu no Rio de Janeiro foi inaceitável, um desafio à autoridade do estado e uma afronta ao Estado Democrático de Direito.

O que já está em curso do ponto de vista do governo federal? Estamos praticamente dobrando a capacidade investigativa sobre crime organizado da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Estamos deslocando mais homens, equipamentos e tecnologia para reforçar o trabalho de inteligência.

Além disso, enviamos mais 550 homens entre Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional que estão atuando, neste momento, nas rodovias federais, ampliando a presença ostensiva e também de inteligência da PRF que faz o monitoramento das rodovias e aborda esses veículos sempre que é detectada alguma movimentação suspeita.

Cinco propostas

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse nesta quarta-feira (25) que enviou ao Legislativo um pacote de medidas para endurecer punições contra o tráfico e a milícia. O anúncio vem dois dias depois de dezenas de ônibus serem incendiados na capital fluminense, em retaliação à morte de um miliciano.

As mudanças sugeridas por Castro aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram:

  1. Fim da progressão de pena para criminosos detidos com armas de guerra;
  2. Fim da progressão de pena para envolvidos em lavagem de dinheiro para organizações criminosas;
  3. Fim da progressão de pena para milicianos que atuem em serviços concessionários, como gás, água e luz, por exemplo;
  4. Tarifa social em áreas elegíveis, para que pessoas não precisem comprar água e luz, por exemplo, do tráfico ou da milícia;
  5. Criação de gabinetes estaduais contra a lavagem de dinheiro.
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