Carlos Bolsonaro diz sofrer ameaças e pede que PF reavalie porte de arma
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) afirmou estar sofrendo ameaças e diz ter registrado boletim de ocorrência contra um homem que ele acusa de já ter vandalizado seu gabinete.
O que aconteceu
Carlos disse que é a terceira vez que a mesma pessoa atacou o escritório político dele. Segundo o relato do vereador, publicado nas redes sociais, esse sujeito passa em frente o local e arremessa pedras nas câmeras de segurança.
O vereador pediu que a PF reavalie a suspensão do porte de arma dele. "Espero que a Polícia Federal e as autoridades pertinentes sejam sensibilizadas diante do terceiro fato seguido após a retirada do meu porte de arma, para que eu possa ter legítima defesa", disse Carlos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou ao UOL que a vítima foi ouvida na 30ª DP (Marechal Hermes). O caso foi encaminhado para Juizado Especial Criminal.
A corporação também esclareceu que suspeito foi preso em flagrante pelo crime de ameaça.
O UOL entrou em contato com a Polícia Federal. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.
Carlos Bolsonaro perdeu o porte em julho
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu o porte de arma em julho. Ele tinha uma pistola Glock 9mm e, à época, havia entrado com requerimento para renovação na PF do Rio de Janeiro.
No requerimento, Carlos pediu a "renovação da concessão de porte de arma de fogo", com abrangência nacional e validade de cinco anos. Ele justificou "efetiva necessidade" por ser vereador e que a segurança dele estaria ameaçada por ter "sua cabeça a prêmio".
Ao negar o pedido de renovação, a PF disse que não foram comprovadas ameaças ou riscos a ele enquanto vereador. A corporação afirmou também que a documentação de Carlos que pedia a renovação não eram suficientes para comprovar riscos individualizados.
Quando tentava a renovação, Carlos afirmou que a arma era de calibre .380 e criticou a falta de acesso às informações do processo, que tramita sob sigilo.
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