Conteúdo publicado há 6 meses

Michelle Bolsonaro faz homenagem a preso do 8/1 que morreu na Papuda

A ex-primeira-dama fez uma homenagem ao preso em 8 de janeiro de 2023 que morreu na Papuda no fim do ano passado.

O que aconteceu

Michelle publicou uma imagem que diz "Patriota Clezão" e traz as datas de nascimento e morte de Cleriston Pereira da Cunha. A ex-primeira-dama não escreveu mais nada sobre o assunto.

Hoje as invasões aos prédios dos Três Poderes completa um ano. O governo Lula fará homenagens de lembrança à data, em evento conjunto com o Congresso e o STF.

Cleriston da Cunha, preso em 8 de janeiro de 2023, morreu após mal súbito na Papuda, em Brasília
Cleriston da Cunha, preso em 8 de janeiro de 2023, morreu após mal súbito na Papuda, em Brasília Imagem: Reprodução

Preso durante atos golpistas teve mal súbito em banho de sol

Cleriston Pereira da Cunha, 46, teve um "mal súbito" durante o banho de sol. A Seape (Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal) informou que o detento era acompanhando "por equipe multidisciplinar" da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Papuda "desde a entrada na unidade em 09/01/2023".

Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas. Cleriston foi levado a uma unidade de saúde fora do complexo prisional. "Não obstante os esforços das equipes envolvidas na estabilização e ressuscitação do paciente, às 10h58 foi constatado o óbito pelo médico integrante da equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal", informa a Papuda.

Cleriston Pereira da Cunha foi preso em flagrante no Senado durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele teve a prisão convertida em preventiva e, de acordo com a Vara de Execuções Penais, recebia visitas da companheira e das duas filhas, que moram no Distrito Federal.

Ele também recebia atendimento médico. Nos autos, consta que ele tinha diabetes e hipertensão, fazendo uso de medicação controlada. Em maio, ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Asa Norte, em Brasília.

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Ele se tornou réu, mas ainda não havia sido julgado pela Corte. Cleriston foi denunciado pela PGR pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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