Governo nega que 1º caso de covid tenha sido de bebê em 20 de fevereiro
O Ministério da Saúde negou hoje, em nota, que o primeiro caso de coronavírus no Brasil tenha sido de um bebê de nove meses, no dia 20 de fevereiro, em São Paulo. A data oficial para o primeiro diagnóstico da doença no país segue sendo o dia 26 de fevereiro deste ano.
Segundo o governo, o caso do recém-nascido tratava-se de um rinovírus, um tipo de resfriado. Outra investigação, cujo resultado foi negativo para a covid-19, foi o de uma criança em Itabuna (BA), no dia 24 de fevereiro. Segundo o governo, houve um erro de digitação no sistema.
A pasta afirmou ainda que "tem feito a testagem para covid-19 retrospectiva de todos as amostras respiratórias coletadas e guardadas de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), ampliando a investigação epidemiológica para Covid-19 e atendendo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)."
Leia a íntegra da nota do Ministério da Saúde:
Primeiro caso de Covid-19 no Brasil permanece sendo o de 26 de fevereiro
O Ministério da Saúde esclarece que, diferente do que foi noticiado pela imprensa nesta semana, o caso de um bebê de nove meses notificado como Covid-19 em 20 de fevereiro, em São Paulo (SP), ou seja, período anterior ao primeiro caso oficial da doença no país, não se confirmou. Trata-se de um caso de rinovírus, um tipo de resfriado. Já o caso da criança, em Itabuna (BA), com registro de Covid-19 no dia 24 de fevereiro, também antes do dado oficial da pasta, era um caso de erro de digitação no sistema. Desta forma, o primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil continua sendo o registrado no dia 26 de fevereiro e amplamente divulgado pelo Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde, juntamente com as equipes técnicas de vigilância de São Paulo e da Bahia, realizou investigação criteriosa nos casos, com análise da ficha de atendimento, além do registro no sistema. É importante ressaltar que os dados de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) divulgados nas plataformas oficiais do Ministério da Saúde estão sujeitos a alterações. As Vigilâncias Epidemiológicas Estaduais e Municipais estão desempenhando intenso trabalho frente à pandemia da Covid-19 para oportuna detecção, investigação, prevenção e controle da doença.
Devido à sobrecarga nos serviços de saúde, podem ser observados eventuais erros de digitação, preenchimento de datas erradas nos sistemas de informação e, por isso, em todos os informes epidemiológicos e boletins, o Ministério da Saúde avisa que os dados estão sujeitos a alterações.
O Ministério da Saúde reforça, assim como anunciado em março deste ano, que tem feito a testagem para Covid-19 retrospectiva de todos as amostras respiratórias coletadas e guardadas de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), ampliando a investigação epidemiológica para Covid-19 e atendendo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta é uma mostra da capacidade de investigação do sistema de vigilância brasileiro.
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