PoderData: 71% dizem que vacinariam filho contra a covid e 16%, não
Pesquisa divulgada hoje pelo site "Poder360" revela que 71% dos brasileiros vacinariam o seu filho contra a covid-19. Outros 16% disseram que "não" e 13% não souberam responder.
O levantamento foi realizado pelo "PoderData", instituto de pesquisa ligado ao site de notícias, entre os dias 2 e 4 de janeiro, ou seja, quando o Ministério da Saúde ainda não tinha autorizado a vacinação em crianças, mesmo com aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Pergunta aos entrevistados: "Você vacinaria um filho seu contra a covid-19?"
- Sim - 71%
- Não - 16%
- Não sabem - 13%
Segundo o levantamento, as mulheres (76%), os que possuem ensino superior (77%) e as pessoas que moram no Centro-Oeste (84%) são os mais favoráveis à ideia. Essa foi a primeira vez que o instituto fez essa pergunta aos seus entrevistados.
O percentual dessa pesquisa é praticamente o mesmo dos que disseram ser simpatizantes à vacinação de crianças contra a covid (71%). Outros 19% são contrários e 10% não souberam responder.
A pesquisa foi feita por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3 mil entrevistas em 501 municípios, em todos os estados.
Polêmica sobre vacinação infantil
A vacinação do público infantil contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa há três semanas, em 16 de dezembro de 2021. Para a tomada de decisão, a agência analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, sempre foi crítico, tendo se manifestado contra a vacinação de crianças — que já acontece em países como Chile e Estados Unidos, por exemplo — em diversas ocasiões. Em 16 de dezembro, também durante live, ele anunciou ter pedido os nomes dos técnicos da Anvisa responsáveis por aprovar a vacina ao público infantil, dizendo querer "divulgar o nome dessas pessoas".
No dia 5 de janeiro, o Ministério da Saúde recuou e anunciou a inclusão de crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, como havia antecipado o ministro Marcelo Queiroga em dezembro.
A pasta chegou a elaborar uma consulta pública — encerrada no último domingo (2) — sobre o tema. No questionário, que recebeu críticas de sociedades médicas e científicas, a maioria dos participantes já havia rejeitado a obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças.
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