Governo paralelo se apresenta à Assembleia líbia
A lista de 19 personalidades, pouco conhecidas do público em geral, deve obter a aprovação do CGN, que ainda não definiu uma data para a sessão de votação de confiança marcada em Trípoli, informou a agência líbia.
A criação deste executivo vai complicar ainda mais a situação política na Líbia, mergulhada no caos e entregue às milícias.
Para escapar da pressão dos grupos armados, o governo reconhecido pela comunidade internacional optou por estabelecer-se no leste do país, assim como o Parlamento eleito em 25 de junho.
Milícias, em sua maioria islamitas, contestam este governo e Parlamento. Após assumir o controle em 22 de agosto do aeroporto de Trípoli, eles convocaram o CGN, cujo mandato expirou em teoria com a eleição do novo Parlamento, e esta assembleia nomeou Hassi para formar um governo paralelo.
Esses milicianos reunidos na coalizão Fajr Libya acusam as autoridades de serem cúmplices dos ataques aéreos realizados pelos Emirados Árabes Unidos, com o apoio do Egito, contra os seus combatentes.
No leste, o Parlamento encarregou na segunda-feira o primeiro-ministro cessante Abdullah al-Theni para formar um novo governo restrito. Ele apresentou a renúncia de seu gabinete na quinta-feira ao Parlamento.
O governo de Theni, que lutava para restaurar a ordem, admitiu na segunda-feira que perdeu o controle dos ministérios e instituições estaduais localizadas em Trípoli.
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