Obama diz que não sabia de 'grampos' contra aliados

Em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira (7) que não sabia como os serviços de Inteligência obtinham informações sobre os países aliados, após o mal-estar diante das revelações de espionagem contra diversos líderes europeus.

ALVOS DE ESPIONAGEM

Telefonemas, e-mails e IPs de computadores de Dilma e assessores
Rede privada de computadores da Petrobras
Telefonemas e e-mails do Ministério de Minas e Energia do Brasil
Telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel
E-mail do ex-presidente do México Felipe Calderón

"Como todos os presidentes, quando me mostram dados de Inteligência, em particular quando se trata de aliados como a Alemanha, não fico procurando saber a origem da informação", disse Obama à rede de televisão NBC.

"Se são outros países envolvidos, que representam uma ameaça para os Estados Unidos, então não apenas me interesso pela informação, mas também sobre como foi obtida, porque aí sim isto é relevante".

A Casa Branca prometeu conter as atividades de espionagem dos serviços americanos após uma onda de protestos de países europeus e latino-americanos decorrentes das revelações do ex-assessor de Inteligência Edward Snowden.

Segundo documentos vazados por Snowden, a NSA (Agência Nacional de Segurança) "grampeou" o celular da chanceler alemã, Angela Merkel, e comunicações eletrônicas da presidente Dilma Rousseff, entre outros líderes mundiais.

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