Anistia Internacional diz que há provas de tortura e estupro na Turquia
Londres, 24 Jul 2016 (AFP) - O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) afirmou neste domingo que há provas concretas de abusos e de uso de tortura na Turquia contra pessoas detidas depois da tentativa de golpe de Estado.
Algumas das pessoas estão sofrendo "espancamentos e torturas, incluindo estupros, em centro oficiais e não oficiais em todo o país", afirma, em um comunicado, a organização com sede em Londres.
"Anistia Internacional dispõe de informações concretas segundo as quais a polícia turca em Ancara e Istambul mantêm detidos em posições dolorosas durante períodos que podem chegar a 48 horas", afirma a ONG em um comunicado em que menciona também privação de água, alimentos e medicamentos, injúrias, ameaças e, em casos mais graves, "espancamentos, torturas e estupros".
"As informações sobre espancamentos e estupros sob detenção são extremamente alarmantes", declarou o diretor para a Europa da Anistia, John Dalhuisen, citado em um comunicado.
Segundo o AI, alguns detentos também não têm acesso a advogados ou contato com a família.
A ONG pede que o Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura (CPT) envie com urgência representantes à Turquia para observar as condições de detenção no país.
As afirmações da Anistia foram negadas categoricamente por uma fonte turca. "A ideia segundo a Turquia, um país que busca aderir à União Europeia (UE), não respeita a lei é absurda", afirmou, sem querer ser identificado.
Algumas das pessoas estão sofrendo "espancamentos e torturas, incluindo estupros, em centro oficiais e não oficiais em todo o país", afirma, em um comunicado, a organização com sede em Londres.
"Anistia Internacional dispõe de informações concretas segundo as quais a polícia turca em Ancara e Istambul mantêm detidos em posições dolorosas durante períodos que podem chegar a 48 horas", afirma a ONG em um comunicado em que menciona também privação de água, alimentos e medicamentos, injúrias, ameaças e, em casos mais graves, "espancamentos, torturas e estupros".
"As informações sobre espancamentos e estupros sob detenção são extremamente alarmantes", declarou o diretor para a Europa da Anistia, John Dalhuisen, citado em um comunicado.
Segundo o AI, alguns detentos também não têm acesso a advogados ou contato com a família.
A ONG pede que o Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura (CPT) envie com urgência representantes à Turquia para observar as condições de detenção no país.
As afirmações da Anistia foram negadas categoricamente por uma fonte turca. "A ideia segundo a Turquia, um país que busca aderir à União Europeia (UE), não respeita a lei é absurda", afirmou, sem querer ser identificado.
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