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Anistia acusa Rússia de estar por trás do 'crime de guerra' no teatro Mariupol, na Ucrânia

18.mar.2022 - Teatro atingido por bomba em Mariupol, na Ucrânia - Azov Handout/ via REUTERS
18.mar.2022 - Teatro atingido por bomba em Mariupol, na Ucrânia Imagem: Azov Handout/ via REUTERS

Da AFP

29/06/2022 21h51Atualizada em 29/06/2022 22h37

A Anistia Internacional classificou o atentado de março contra um teatro na cidade ucraniana sitiada de Mariupol como um "crime de guerra", de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira à noite.

"Até agora, podíamos falar sobre um possível crime de guerra. Agora podemos dizer claramente que foi um crime de guerra, cometido pelas forças armadas russas", afirmou à AFP Oksana Pokalchuk, que dirige a filial ucraniana da Anistia.

"Essas explosões foram causadas por algo muito grande: duas bombas de 500 quilos" lançadas de um avião, acrescenta Pokalchuk.

Com base em declarações de testemunhas e relatórios públicos de mortes, "a Anistia Internacional acredita que pelo menos uma dúzia de pessoas foram mortas no ataque, mas também é provável que muitas outras mortes não possam ter sido registradas".

O local foi considerado um refúgio para civis após a invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

"Em Mariupol, havia muitos alvos militares. Eles (os russos) claramente escolheram um alvo civil", diz Pokalchuk.