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UE impõe sanções a 30 funcionários russos pela morte do opositor Navalny

Os países da União Europeia (UE) concordaram, nesta segunda-feira (18), em impor sanções a 30 funcionários russos por sua responsabilidade na morte do opositor do Kremlin Alexei Navalny, anunciou o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell.

"Concordamos em sanções para os responsáveis pelo assassinato de Navalny", disse o diplomata espanhol ao final de uma reunião em Bruxelas com os ministros das Relações Exteriores da UE.

Navalny, o opositor mais proeminente do presidente russo, Vladimir Putin, morreu em 16 de fevereiro em uma prisão no Ártico russo.

Os nomes dos sancionados serão conhecidos quando as medidas forem adotadas formalmente e publicadas no Diário Oficial da UE, nos próximos dias.

O círculo de Navalny advertiu que impor sanções a um pequeno grupo de funcionários do sistema penitenciário russo seria um gesto meramente simbólico e sem impacto real para o governo russo.

Essas sanções foram anunciadas no mesmo dia em que as autoridades eleitorais russas informaram que Putin obteve uma vitória "recorde" nas eleições presidenciais de domingo, com 87,28% dos votos.

Durante o dia, Borrell afirmou que "não houve uma eleição livre e justa" e disse que a UE "condena veementemente a realização ilegal das chamadas 'eleições' nos territórios da Ucrânia ocupados pela Rússia."

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