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Trump fala em 'trapaças eleitorais'

A seis dias das eleições presidenciais, Donald Trump denunciou "trapaças" eleitorais, o que alimenta o temor de que ele não aceite o resultado da votação em caso de derrota, como aconteceu em 2020.

Trump mencionou nesta quarta-feira "trapaças" na Pensilvânia "em uma escala nunca vista". O estado é um dos que decidirão o resultado das eleições da próxima terça-feira.

Na véspera, o ex-presidente havia afirmado nas redes sociais que "coisas muito feias" estavam acontecendo na Pensilvânia, onde o republicano perdeu por 80 mil votos em 2020. Ele pediu que a polícia faça "o seu trabalho sem demora".

Na última sexta-feira, autoridades judiciais de um condado da Pensilvânia anunciaram uma investigação sobre um lote de 2.500 solicitações de inscrição eleitoral que continham informações de identidade incorretas. Verificações estão sendo feitas em outros condados, segundo a imprensa local.

Em comício na Carolina do Norte, Trump queixou-se de que haja mais do que um dia de votação, e disse que, "se Deus descesse" para fiscalizar a apuração, ele poderia vencer na Califórnia, um reduto dos democratas.

O candidato voltou a atacar os veículos de comunicação: "A outra coisa de que precisamos é de uma imprensa honesta e respeitada. Não temos."

Kamala também esteve na Carolina do Norte. "Lutamos por uma democracia e, ao contrário de Trump, não acho que as pessoas que discordam de mim sejam o inimigo. Quer colocá-las na prisão. Eu lhes darei um lugar à mesa", afirmou a ex-promotora em seu comício.

A candidata democrata prometeu "colocar o país acima do partido", uma mensagem que repetiu na Pensilvânia horas mais tarde.

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