Laudo reforça tese de que gás matou família na Grande SP
Em São Paulo
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Marcos Bezerra/Futura Pressa/Estadão Conteúdo
Familiares comparecem ao enterro da enfermeira Dina Viera da Silva, 42, e dos seus quatro filhos
O Instituto de Criminalística (IC) constatou que havia uma concentração de monóxido de carbono acima do normal nos corpos das cinco vítimas de uma mesma família encontradas mortas dentro de um apartamento em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, no dia 17 de setembro.
Os laudos ainda serão entregues ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso é investigado. As vítimas são a enfermeira Dina Vieira da Silva, de 42 anos, e de seus quatro filhos, de 6, 11, 12 e 16 anos. As mortes, segundo o inquérito, foram provocadas provavelmente por um vazamento no aquecedor de gás do imóvel, que não tinha uma tubulação de escape para a rua e não era o modelo apropriado ao abastecimento por botijão. O IC constatou em uma simulação que o aparelho liberava o gás quando ligado.
A polícia chegou a prender o namorado da enfermeira, o boliviano Alex Guidone Pedraza, de 33 anos, que era suspeito de ter envenenado as cinco vítimas. Ele foi solto, a pedido do DHPP, após as primeiras perícias serem divulgadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.