Promotoria denuncia 4 acusados de fornecer armas para massacre de Suzano
O promotor de Justiça criminal, Rafael Ribeiro do Val, denunciou quatro homens acusados de vender as armas usadas no massacre de Suzano.
A chacina na escola Raul Brasil aconteceu no dia 13 de março e deixou, ao todo, dez mortos, incluindo os dois atiradores.
Cristiano Cárdias de Souza, conhecido como Cabelo, Adeilton Pereira dos Santos, Geraldo de Oliveira Santos, o Buiu, e Marcio Germano Masson, o Alemão, são acusados dos crimes de homicídio e de venda ilegal de armas de fogo.
De acordo com a acusação, Cabelo intermediou a negociação do armamento.
"Cristiano Cardias de Souza [o Cabelo] apresentou aos executores Geraldo de Oliveira Santos [Buiu], responsável pela venda da arma de fogo revolver calibre nominal 38, numeração parcialmente suprimida, capacidade cinco tiros que foi utilizada no massacre. A arma foi vendida pelo valor de R$ 2.500 em meados de outubro de 2018", diz a denúncia.
O promotor afirma que, "quanto às munições do armamento, Cristiano Cardias de Souza obteve 20 munições calibre 38 do denunciado Marcio Germano Masson, o Alemão, pelo valor de R$ 200 e as repassou aos executores pelo valor de R$ 250 no dia 17 de novembro de 2018".
Segundo a denúncia, os dois atiradores obtiveram também munições calibre 38 com Adeílton Pereira dos Santos, através de negociação feita pela rede social Facebook, com entrega marcada para o dia 2 de fevereiro de 2019".
O promotor também pediu que os quatro permaneçam presos. "Ficou demonstrado que os denunciados realizam a mercancia ilícita de armas e munições, fazendo de atividades espúrias e do cometimento de delitos meios de vida", afirmou.
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