Topo

Bolsonaro acompanha investigação sobre facada e espera que PF solucione o caso

Bolsonaro foi atingido facada durante a campanha eleitoral - Fábio Motta - 6.set.2018/Estadão Conteúdo
Bolsonaro foi atingido facada durante a campanha eleitoral Imagem: Fábio Motta - 6.set.2018/Estadão Conteúdo

Teo Cury

Em Brasília

05/07/2019 13h29

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 5, que, apesar de não ter acesso ao processo, conversa frequentemente com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e acompanha de perto as investigações da Polícia Federal da tentativa de assassinato que sofreu em setembro do ano passado, quando era candidato à Presidência da República.

"Nós esperamos que a nossa PF chegue realmente à elucidação dos fatos. Tem muita coisa acontecendo, tenho conhecimento, mas não posso falar", acrescentou o presidente.

"Não tenho acesso aos autos, mas converso com Sergio Moro, tem informação que chega para mim e que passo para ele apurar também. É natural. Agora, não quero que inventem responsável pela tentativa de assassinato à minha pessoa, quero é chegar à solução", disse o presidente a jornalistas.

Bolsonaro participou de solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal. O evento foi realizado no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, ele "entregaria nossas riquezas ao FMI (Fundo Monetário Internacional), aos maçons e à máfia italiana".

Ele afirmou ainda que, como consequência da eleição de Bolsonaro, "seriam mortos pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil".

Bolsonaro sobre trabalho infantil: não fui prejudicado

Band Notí­cias

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.