Processo contra Chico Rodrigues no Conselho de Ética tem que ser presencial
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), afirmou que a situação do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) só vai ser avaliada pelo colegiado com o retorno dos trabalhos presenciais - o que ainda não ocorreu. Neste caso, a justificativa é que a pandemia de covid-19 impede o conselho de analisar uma representação contra o parlamentar.
Senadores do grupo "Muda, Senado" anunciaram que vão entrar com uma representação contra o parlamentar na próxima semana. Esse processo é diferente da decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar o senador por 90 dias. Esta, por sua vez, deverá seguir diretamente ao plenário do Senado.
"Se houver alguma representação contra ele no Conselho de Ética, depende de trabalho presencial. Isso mexe com a vida das pessoas. Remotamente, não se pode fazer o julgamento de um senador da República", afirmou Jayme Campos ao Broadcast Político. "No afastamento decidido pelo Supremo, aí é diferente. Essa decisão não passa pelo Conselho de Ética e vai ao plenário."
Do mesmo partido de Chico Rodrigues, Campos evitou manifestar uma opinião sobre o caso do correligionário, flagrado com dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal.
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