Segunda onda de coronavírus será menor que primeira, diz italiano
O presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS) da Itália, Franco Locatelli, disse hoje que uma eventual segunda onda de contágios pelo novo coronavírus no país deve ser mais fraca que a primeira.
Em entrevista à emissora Rai, Locatelli afirmou que prever "quando e se haverá uma segunda onda é um exercício de adivinhação", mas se mostrou otimista.
"Devemos nos preparar para gerir uma segunda onda de contágios, que, caso aconteça, não acredito que terá as dimensões da primeira", declarou o presidente do CSS, órgão de consultoria técnica e científica do Ministério da Saúde.
Apesar de não arriscar previsões mais exatas, Locatelli declarou ser provável uma "retomada" dos casos no fim do ano, entre o fim do outono e o início do inverno na Europa. "O vírus ainda circula em muitos países do mundo, como vemos na América Latina e na Índia", disse.
A Itália descobriu os primeiros casos de transmissão interna do novo coronavírus em 21 de fevereiro e, desde então, contabilizou quase 236 mil pessoas infectadas e mais de 34 mil óbitos. A pandemia, no entanto, vem desacelerando desde abril, o que permitiu a reabertura da maior parte das atividades após mais de dois meses de quarentena.
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