Da China, o coronavírus logo se instalou no Japão. Porém, o número de infectados divulgado pelo governo japonês indica que a disseminação ocorre em ritmo mais lento em comparação ao verificado em muitos dos 117 países e territórios onde a Organização Mundial de Saúde (OMS) já registrou infectados.
Qual é então a estratégia adotada pelo Japão para combater o novo vírus?
Até a noite desta sexta-feira (13 de março), eram 711 casos confirmados e 21 mortes, ou seja, uma taxa de mortalidade de 2,9%. Embora inferior à atual média mundial de 3,9%, a letalidade é superior à taxa de 0,8% da Coreia do Sul.
O país vizinho possui o quarto maior número de infectados testados (atrás da China, Itália e Irã), porém o saldo de mortos (66) é três vezes maior do que o do Japão.
A discrepância nos números revela estratégias diferentes de cada país para lidar com um mesmo problema.
Enquanto os coreanos adotaram a campanha de testes em massa (com mais de 222 mil amostras até 11 de março), o Japão tem sido mais seletivo. Até o dia 13, o teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) tinha sido realizado por 10.205 pessoas.
"O Japão testa pessoas com sintomas de pneumonia e encaminha casos graves para o hospital. Os que apresentarem sintomas leves são orientados a se recuperarem em casa", explica o infectologista Sachio Miura, da Faculdade de Medicina da Universidade de Nagasaki. Segundo o médico, essa estratégia ajuda a evitar uma corrida aos hospitais, o que poderia levar à superlotação de pacientes ambulatoriais não infectados e com sintomas leves da doença, além de transformar as salas de espera em "criadouros".
O plano de ação do Japão, no entanto, pode mudar de acordo com a situação. Na primeira fase, a medida foi de contenção, seguida da prevenção e tratamento. Na etapa atual, os japoneses tentam evitar a propagação da infecção através do rastreamento da via de transmissão, impedindo que uma comunidade de pacientes crie outra. Atualmente há 21 grupos que estão sendo monitorados por especialistas em nove regiões do país.
Após ouvir de especialistas declarações de que não é possível impedir a disseminação do coronavírus de pessoa para pessoa, mas que existe a possibilidade de regular a velocidade geral da infecção, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, decidiu pedir a suspensão das aulas entre início de março até as férias de primavera em abril, além de sugerir o cancelamento ou adiamento de eventos com público.
Outra medida foi aprovar um pacote de emergência usando um fundo de reserva de US$ 2,5 bilhões (R$ 12,1 bilhões) do atual orçamento para conter o vírus e minimizar seu impacto na economia.
Na sexta-feira (13 de março), o Parlamento japonês aprovou um projeto de lei que permitirá ao premiê declarar estado de emergência para lidar com o coronavírus. Trata-se de uma revisão de uma lei de 2012 criada para frear a propagação de novos tipos de gripe. Assim que Abe declarar estado de emergência em uma parte específica do país, os governos locais poderão exigir que os moradores permaneçam em suas casas.
Críticas
De todas as medidas adotadas pelo governo até agora, o teste para confirmação da infecção é o que mais rendeu críticas, inclusive da imprensa sul-coreana. Após comparar o número de testes e de casos confirmados entre os dois países, muitos alegaram que a decisão japonesa de não aumentar as amostras foi influenciada pelo desejo de realizar as Olimpíadas e Paralimpíadas Tóquio 2020 daqui a quatro meses.
Vários meios de comunicação japoneses também relataram casos de pessoas com febre ou outros sintomas que não puderam ser testados através do sistema do centro de consulta. Em resposta, o governo fez parceria com várias empresas privadas para expandir as capacidades de teste de laboratório e trabalhar no desenvolvimento de um kit de teste rápido, além de tornar os exames gratuitos.
No entanto, os procedimentos atuais para fazer o teste continuam. Ou seja, o médico é quem decide a necessidade do exame, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. A prioridade é para idosos ou pessoas com indícios de uma pneumonia viral ou que tenha tido contato com alguém infectado ou tenha estado numa região de risco particularmente afetada.
Baseado em 72 mil casos, o Centro Chinês de Controle de Doenças preparou um estudo que aponta variação da taxa de mortalidade conforme a faixa etária: ela vai de 21,9% (pacientes com mais de 80 anos) a 0,2% (de 10 a 19 anos).
As novas políticas do Japão aconselham as pessoas com sintomas mais leves a tirarem folga do trabalho e evitarem sair de casa.
"Isso ajuda a não propagar ainda mais o coronavírus", lembra o médico Miura.
Um relatório preparado em conjunto pela OMS e China revela que cerca de 80% de pacientes confirmados positivos para o coronavírus tiveram sintomas leves ou moderados, enquanto que 6,1% ficaram em estado grave. A China tem acumulado mais de 80 mil casos confirmados e 3.173 mortos, o que indica 3,9% de mortalidade.
Embora essa taxa seja provisória, é um bom indicador de como a situação está sendo conduzida.
"O que se sabe é que o coronavírus não é tão letal assim. Um fator complicador é que muitas pessoas em todo o mundo têm imunidade a variantes sazonais da gripe. Mas o Covid-19 é um novo vírus contra o qual ninguém tem imunidade", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, em recente pronunciamento.
Os números no Japão devem continuar subindo, mas de forma contida, acreditam especialistas. De acordo previsão divulgada pelo Ministério da Saúde, o pico da doença em cada província deve ocorrer três meses após o primeiro caso relatado de transmissão local.
Estima-se que a capital Tóquio atenderá 45,4 mil pacientes ambulatoriais e terá 20,5 mil internados por dia, dos quais 700 estarão em estado grave. Hokkaido, província com o maior número de casos, deverá registrar 18,3 mil pacientes ambulatoriais durante o pico e 10,2 mil internados diariamente, sendo 340 em estado grave.
Na opinião de Miura, o Japão poderia ter agido mais rápido, desde quando foi confirmado o primeiro caso no início de janeiro. Um cidadão chinês que já havia viajado para Wuhan, epicentro do surto, retornou ao Japão e foi diagnosticado com o coronavírus na primeira quinzena do ano. A forte conexão entre os dois países também apontavam para um cenário previsível, já que 30% dos turistas que entram no Japão são da China.
A resposta japonesa para a crise do coronavírus também inclui fechamento das fronteiras para alguns. A não ser em circunstâncias excepcionais, desde o dia 10 de março o Japão não permite a entrada de estrangeiros que viajaram para regiões com surto da Coreia do Sul, China, Irã, Itália e San Marino, dentro de um período de até 14 dias antes da chegada ao país. Também titulares de passaporte emitido pelas autoridades das províncias de Hubei ou de Zhejiang (ambos na China) e estrangeiros a bordo de navio de passageiros estão impedidos de entrar no arquipélago nipônico.
Monitoramento
Com 137 infectados confirmados, a província de Hokkaido (norte do Japão) apresenta o maior número de casos no país. Apesar dos dados assustadores, tudo está sob controle, diz a professora Mary Hiro, residente na capital Sapporo.
"As escolas estão fechadas e outras vão funcionar três vezes por semana. Eu, como tenho uma escola de inglês, resolvi dar aula no parque ao lado de casa por causa da ventilação. Mas está muito frio", afirma.
Miura acredita que alguns hábitos japoneses têm ajudado a controlar a disseminação do coronavírus. Cumprimentos sem beijo nem abraço são alguns deles. Usar máscaras por causa da gripe ou polinose, além de carregar sempre toalha de mão ou lenços umedecidos contribuem num momento como o atual.
"Isso tem ajudado bastante, além do hábito de se cumprimentar um ao outro sem contato físico", diz Mônica Yamaguti, professora da Faculdade de Odontologia na Universidade de Hokkaido. "E todos estão acostumados a usar máscara por respeito ao próximo".
Para regular a venda e distribuição do produto em Hokkaido, o premiê Shinzo Abe recorreu à Lei sobre Medidas de Emergência para Estabilizar as Condições de Vida do Público, e instruiu os fabricantes a venderem as máscaras diretamente ao governo, que depois as repassaria à população.
"Eu já tinha algumas caixas em casa porque tenho filhos pequenos, mas resolvi comprar mais quando fui de férias ao Brasil, imaginando que poderia faltar", conta o jogador Elsinho, do Shimizu S.Pulse. Ele só não esperava que o coronavírus levaria ao adiamento dos jogos do campeonato de futebol do Japão. O recomeço da temporada tinha sido marcado para 18 de março, mas foi novamente adiado para abril quando o governo decidiu estender o período de quarentena. "Não tem jogo, mas vou treinar como sempre. Só que agora preciso medir a temperatura todos os dias", diz.
No caso de Paulo Fujita, a lista de tarefas é mais extensa. Antes de ir ao trabalho, diariamente ele precisa medir a febre e anotar se está com tosse, dor de garganta, dor de cabeça ou algum outro sintoma que possa indicar perigo de contaminação. Qualquer alteração deve ser comunicada ao chefe. Mesmo se desconfiar de coronavírus, a recomendação deverá ser: "volte para casa e se mantenha tranquilo. Lave bem as mãos, não compartilhe talheres e use máscara. Tudo passa."
Coronavírus liga alerta pelo mundo
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3.abr.2020 - Vista geral do hospital de campanha Nightingale, no centro de convenções ExCel, em Londres, com capacidade para atender 4.000 pessoas com covid-19
Will Oliver/EFE/EPA 2 / 57
25.mar.2020 - Radial Leste, que liga o centro de São Paulo à zona leste, fica vazia, em função do isolamento social por causa do novo coronavírus
PAULO LOPES/ESTADÃO CONTEÚDO 3 / 57
24.mar.2020 - Profissionais de saúde atendem o público em tenda colocada na parte externa da Clínica da Família da Rocinha, no Rio
Herculano Barreto Filho/UOL 4 / 57
23.mar.2020 - Italianos cantam das janelas durante quarentena em casa para evitar a propagação do novo coronavírus
Massimo Pinca/Reuters 5 / 57
17.mar.2020 - Torre Eiffel, um dos principais pontos turísticos de Paris (França), fica vazia após presidente anunciar restrições contra o coronavírus
Ludovic Marin / AFP 6 / 57
16.mar.2020 - Movimentação de passageiros usando máscaras e luvas na saída da estação Butantã, linha amarela do Metrô em São Paulo
Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo 7 / 57
26.fev.2020 - Passageiros e funcionários usam máscaras de proteção no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, após primeiro caso do coronavírus no Brasil
Zanone Fraissat/Folhapress 8 / 57
11.mar.2020 - O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, participa de entrevista coletiva em que foi anunciado que a epidemia de covid-19 passa a ser considerada pandemia, pela organização, quando há transmissão simultânea do vírus em vários locais do planeta
Fabrice Coffrini/AFP 9 / 57
11.mar.2020 - Integrante das forças de segurança do Líbano checa temperatura de um visitante em um prédio do governo, na cidade de Saida
Mahmoud Zayyat/AFP 10 / 57
11.mar.2020 - Funcionário de uma estação de ônibus em Narathiwat, na Tailândia, oferece gel para os passageiros limparem as mãos antes de viajarem
Madaree Tohlala/AFP 11 / 57
11.mar.2020 - O papa Francisco celebra cerimônia na Biblioteca do Palácio Apostólico, longe dos fieis, como medida para evitar novas transmissões do novo coronavírus
Divulgação Vaticano/AFP 12 / 57
9.mar.2020 - A Fontana di Trevi, uma das mais visitadas em Roma, teve o acesso bloqueado a visitantes, por conta das medidas do governo italiano contra a disseminação do novo coronavírus
Alberto Lingria/Xinhua 13 / 57
9.mar.2020 - Parentes de presos entram em confronto com a polícia em frente à prisão de Rebibbia, na Itália, após governo decretar normas de prevenção ao novo coronavírus que devem ser seguidas por detentos e seus visitantes
Yara Nardi/Reuters 14 / 57
06.mar.2020 - Homem se protege com máscara em vagão da linha 2 Verde do metrô de São Paulo
Bruno Rocha/Fotoarena/estadão Conteúdo 15 / 57
5.mar.2020 - Integrante de equipe médica prepara substância desinfetante a ser usada em locais públicos de Teerã (Irã)
Nazanun Tabatabaee/Wana/Reuters 16 / 57
5.mar.2020 - Funcionário da companhia aérea italiana Alitalia usa máscara facial para se proteger do novo coronavírus enquanto trabalha no aeroporto de Guarulhos (SP)
Rahel Patrasso/Reuters 17 / 57
05.mar.2020 - Pessoas usam máscaras em meio a preocupações com a disseminação do novo coronavírus COVID-19 enquanto andam de barco em Bangkok
Leia mais Suwanrumpha/AFP 18 / 57
05.mar.2020 - Equipe médica iraquiana descansa após verificar a temperatura dos passageiros, em meio a um surto de coronavírus, no aeroporto de Najaf
Leia mais Alaa al-Marjani/Reuters 19 / 57
26.fev.2020-Passageiros usam máscaras protetoras no Irã, após um surto de coronavírus
Alaa al-Marjani/Reuters 20 / 57
28.fev.2020 - Passageiros com máscaras de proteção são vistos no Aeroporto Internacional da Cidade do México, México
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28.fev.2020 - Peregrinos muçulmanos usam máscaras no Grande Mesquita em cidade sagrada de Meca da Arábia Saudita
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27.fev.2020 - Jogadores do Ludogorets usam máscaras como medida de segurança contra o COVID-19, o novo coronavírus, a caminho da partida pela UEFA Europa League
Miguel Medina / AFP 24 / 57
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Abdel Ghani Bashir / AFP 25 / 57
27.fev.2020 - Torcedores usam máscaras em meio à preocupação com o coronavírus antes da partida Gent v AS Roma pela Europa League
Francois Lenoir / Reuters 26 / 57
Após a Espanha confirmar os primeiros casos de coronavírus nesta semana, torcedores usam máscaras de proteção em partida entre Real Madrid e Manchester City, pela ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, em Madri
Susana Vera/Reuters 27 / 57
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26.02.2020 - Fachada do hospital onde um paciente com o novo coronavírus morreu em Paris, na França
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16.fev.2020 - Ônibus se aproximam do navio de cruzeiro Diamond Princess, atracado na Baía de Yokohama, no Japão, para retirar os passagiros que estavam isolados devido à epidemia do coronavírus
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Plateia assiste ao festival usando máscaras de proteção em prevenção contra a transmissão do coronavírus
Kim Kyung-Hoon/Reuters 31 / 57
16.fev.2020 - Médicos levam primeira parte de pacientes infectados com o novo coronavírus para uma área de isolamento no hospital Huoshenshan, em Wuhan
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16.fev.2020 - Os membros das Forças de Autodefesa do Japão caminham em direção ao navio Diamond Princess, onde 355 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. Os norte-americanos começaram a deixar o cruzeiro
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16.fev.2020 - Funcionários são vistos antes da evacuação dos passageiros dos EUA do navio de cruzeiro Diamond Princess, onde dezenas testaram positivo para o coronavírus
ATHIT PERAWONGMETHA/REUTERS 34 / 57
17.fev.2020 - Avião com passageiros norte-americanos retirados de navio que est[a em quarentena no Japão devido à epidemia de coronavírus chega à Base da Força Aérea dos EUA, perto da cidade de São Francisco, na Califórnia
Brittany Hosea-Small/AFP 35 / 57
Clientes aguardam abertura das redes Sasa e Mannings na Queen's Road, em Hong Kong, nesta terça-feira (4), às 8h (horário local), em busca de máscaras cirúrgicas
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27.jan.2020 - Equipe médica de hospital em Wuhan, na província de Hubei, na China, atende paciente
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31.jan.2020 - Tripulação embarca em voo com máscaras no aeroporto de Wuhan, na China
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30.jan.2020 - Todos os 99 pacientes levados ao hospital Jinyintan com coronavírus tiveram pneumonia
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22.jan.2020 - Médicos transferem paciente com suspeita de estar com o coronavírus no hospital Rainha Elizabeth, em Hong Kong
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22.jan.2020 - Paciente com suspeita de estar infectado com o coronavírus internado no hospital Prince of Wales, em Hong Kong
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22.jan.2020 - Funcionário de cassino em Macau mede temperatura de uma mulher antes de sua entrada no prédio
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24.jan.2020 - Desde o dia 23, passageiros que desembarcaram no aeroporto de Guarulhos (SP) vindos da China relataram ter recebido um documento em português, espanhol e chinês sobre sintomas do coronavírus e uma série de orientações
FEPESIL/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO 43 / 57
24.jan.2020 - Médica usando roupas de proteção no hospital da Cruz Vermelha em Wuhan, na China
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25.jan.2020 - O médico chinês Zhou Qiong lidera equipe que atua na prevenção e tentativa de controle da epidemia do coronavírus na China
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24.jan.2020 - Médicos atendem paciente infectado pelo coronavírus no hospital Zhongnan, em Wuhan, epicentro do surto de coronavírus, na China
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25.jan.2020 - Quase 3.000 casos do novo coronavírus já foram confirmados, a maioria deles na China
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ROSIVAN MORAIS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 48 / 57
26.jan.2020 - Usuários do metrô de Pequim, na China, usam máscaras
Carlos Garcia Rawlins/Reuters 49 / 57
28.jan.2020 - Uma equipe composta por 142 médicos de Xinjiang partiu para Wuhan para ajudar no combate ao coronavírus
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28.jan.2020 - Fila em Hong Kong para comprar máscaras faciais com medo do coronavírus
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28.jan.2020 - Membros da segurança usam máscaras dentro da estação de trem de alta velocidade que conecta Hong Kong à China continental
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28.jan.2020 - A chefe do Executivo de Hong Kong Carrie Lam usa máscara diante de surto de coronavírus em coletiva de imprensa
Tyrone Siu/Reuters 53 / 57
28.jan.2020 - Pedestres usam máscaras numa região de compras em Tóquio, no Japão
Kim Kyung-Hoon/Reuters 54 / 57
28.jan.2020 - Trabalhador desinfecta instalações públicas em uma comunidade no distrito de Nanchang, província de Jiangxi, China
Xinhua/Peng Zhaozhi 55 / 57
28.jan.2020 - Equipe médica embarca rumo a Wuhan, para auxiliar no atendimento dos pacientes infectados com o coronavírus
Xinhua/Chen Bin 56 / 57
18.fev.2020 - Passageiros que estavam no navio Diamond Princess e foram diagnosticados com o coronavírus são transferidos de ônibis para unidades médicas em Tóquio, no Japão
Athit Perawongmetha/Reuters 57 / 57
17.fev.2020 - Norte-americanos chegam ao aeroporto da base militar em San Antonio, no Texas, após serem retirados do navio Diamond Princess, que está isolado no Japão devido à epidemia do coronavírus
Edward A. Ornelas/AFP
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