Obama critica saques e "uso excessivo da força policial" em Ferguson

  • AP

    Forças de segurança do Egito atiram gás lacrimogêneo contra manifestantes durante protesto no Cairo. De acordo com a Irmandade Muçulmana, 200 pessoas morreram durante o confronto. Segundo a CNN, o governo fala em seis mortos

    Forças de segurança do Egito atiram gás lacrimogêneo contra manifestantes durante protesto no Cairo. De acordo com a Irmandade Muçulmana, 200 pessoas morreram durante o confronto. Segundo a CNN, o governo fala em seis mortos

Washington, 14 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou nesta quinta-feira tanto os saques como o "uso excessivo da força policial" na cidade de Ferguson, em Missouri, após a quarta noite de protestos pela morte de um jovem negro desarmado por disparos da polícia.

"Estamos profundamente preocupados pela violência", declarou Obama em um breve discurso perante a imprensa interrompendo seus dias de férias em Massachusetts.

"Nosso propósito agora é que se mantenha a segurança cidadã sem que isso infrinja o direito dos cidadãos a expressar-se", acrescentou.

O governante expressou sua inquietação por "esta violência no coração de nosso país", e acrescentou que hoje falou da situação em Ferguson com o governador do Missouri, Jay Nixon, e recebeu do secretário de Justiça, Eric Holder, a informação pontual sobre o que está ocorrendo nessa cidade.

Obama lembrou que instruiu o Departamento de Justiça e o Birô Federal de Investigações (FBI) para que contribuam à investigação do incidente ocorrido no sábado passado, quando um policial branco matou a tiros Michael Brown, de 18 anos.

Os protestos pela morte de Brown abriram passagem no domingo a uma noite de saques, incêndios e enfrentamentos com a polícia que se repetiram em menor medida todas as noites passadas, com a detenção de 50 pessoas no total.

Na noite desta quarta-feira as forças de segurança saíram às ruas de Ferguson com equipamento antidistúrbio e dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes.

Nos incidentes de ontem à noite a polícia deteve dois jornalistas que trabalhavam em um restaurante, perto do lugar dos incidentes, e Obama disse hoje que "também não há desculpa" para restringir o trabalho dos que informam à população.

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