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Mortes por covid-19 no mundo sobem 70% em uma semana e chegam a 87 mil

8/4/2020 - Coronavírus: Farmacêutica usa máscara de proteção durante atendimento em Madri, na Espanha - David Benito/Getty Images
8/4/2020 - Coronavírus: Farmacêutica usa máscara de proteção durante atendimento em Madri, na Espanha Imagem: David Benito/Getty Images

09/04/2020 01h38

Washington, 8 abr (EFE).- As infecções globais pelo novo coronavírus atingiram 1,5 milhão em todo o mundo nesta quarta-feira, e o número de mortes já ultrapassou 87 mil, de acordo com os dados mais recentes da universidade americana Johns Hopkins.

Os números representam um aumento de 70% das mortes e 50% das pessoas contagiadas pelo vírus SARS-CoV-2 em menos de uma semana, já que, de acordo com a contagem independente, no último dia 2 havia 1 milhão de contaminados e 51 mil mortos.

A contagem da Johns Hopkins indica que já existem 1.500.830 casos confirmados de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, e que o número de vítimas é de 87.984. Até agora, 318.068 pacientes se recuperaram.

O maior número de infecções concentra-se nos Estados Unidos, o foco da pandemia atualmente, onde já foram registrados 402.923 casos e 14.390 mortes.

No entanto, em termos de óbitos, a lista é encabeçada pela Itália, com 17.669 vítimas e 139.422 casos, seguida pela Espanha, com 146.690 e 14.792, respectivamente. A China, onde a pandemia começou, tem 82.809 infecções e 3.337 mortes, 3.213 delas na província de Hubei, onde foram detectados os primeiros casos.

As autoridades chinesas suspenderam nesta quinta as medidas de quarentena em Wuhan, capital de Hubei, que enfrentava uma série de restrições desde 23 de janeiro.

A França, com 110.070 casos e 10.887 mortes, e a Alemanha, com 109.329 registros e 2.208 vítimas, também já ultrapassaram a China em termos do impacto da Covid-19.

Os peritos do Instituto Robert Koch atribuem as baixas taxas de mortalidade em território alemão, em parte, ao fato de o país ter começado a testar o vírus em uma fase precoce da pandemia, o que permitiu identificar muitos casos leves antes da ocorrência de casos mais graves.

Atualmente, mais de 90% da população mundial, ou seja, cerca de 7,2 bilhões de pessoas, está confinada para impedir a propagação do vírus, o que conduziu a uma grave crise econômica.