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EUA negam que Biden tenha assentido quando questionado se confiava em Putin

16.jun.2021 - Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden (à esq.), e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro bilateral em Genebra, na Suíça - Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS
16.jun.2021 - Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden (à esq.), e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro bilateral em Genebra, na Suíça Imagem: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS

Da EFE, em Genebra

17/06/2021 01h43Atualizada em 17/06/2021 07h20

A Casa Branca negou nesta quarta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenha acenado positivamente com a cabeça quando uma jornalista perguntou se ele confiava em seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, no início da cúpula entre os dois em Genebra.

Em nota, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, explicou que o presidente dos Estados Unidos balançou a cabeça ao ver o caos que se desenrolava entre os jornalistas dentro da biblioteca de Villa La Grange, onde ocorre a cúpula.

"Durante um momento de correria com membros da imprensa gritando uns com os outros, o presidente (Biden) balançou a cabeça de forma geral na direção da mídia", detalhou Psaki.

A porta-voz acrescentou que o presidente dos EUA não estava respondendo a nenhuma pergunta ou a qualquer coisa que não fosse "o momento de caos".

O início da cúpula foi marcado por cenas de tensão, com gritos e empurrões entre jornalistas americanos e russos, tanto do lado de fora de Villa La Grange como dentro de sua biblioteca.

Repórteres americanos reclamaram que não foi permitido que todos os credenciados entrassem na biblioteca da mansão, enquanto a emissora russa "Rossiya 24" culpou os jornalistas americanos por "procurarem as melhores posições".

Como consequência dessa situação, os dois líderes fizeram suas declarações de abertura na cúpula enquanto jornalistas de ambos os países gritavam e se empurravam dentro da sala.

Em meio a esse caos, Biden foi questionado pela jornalista da "NBC", Elyse Perlmutter, se confia em Putin.

Naquele momento, o presidente dos EUA olhou para ela e balançou a cabeça para cima e para baixo, o que foi interpretado pela mídia como um "sim".