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Impor sanções à Rússia agora por Ucrânia prejudicaria poder de dissuasão, diz Blinken, dos EUA

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken - Alex Brandon/Pool/AFP
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken Imagem: Alex Brandon/Pool/AFP

Susan Heavey e Arshad Mohammed

Washington

23/01/2022 13h29

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, rebateu neste domingo a ideia de impor sanções econômicas sobre a Rússia neste momento, dizendo que fazê-lo prejudicaria a habilidade do Ocidente de impedir uma possível agressão da Rússia contra a Ucrânia.

O acúmulo de tropas russas na fronteira com a Ucrânia deixou o Ocidente preocupado com uma possível invasão. Se a Rússia invadir, o Ocidente ameaçou com sanções que teriam efeitos econômicos profundos. Moscou neta ter planos de invadir.

"O propósito dessas sanções é impedir uma agressão russa. E, portanto, se elas forem impostas agora, você perde esse efeito de dissuasão", disse Blinken em entrevista ao programa "State of the Union", da emissora CNN.

Blinken afirmou que a entrada de mais uma força russa à Ucrânia de maneira agressiva geraria uma resposta significativa.

Questionado se os EUA estavam com as mãos atadas em relação à Ucrânia porque precisam do apoio da Rússia em negociações separadas para conter o programa nuclear do Irã, Blinken, no "Face the Nation", da emissora CBS, respondeu: "Nem um pouco".