Biden vê mudança 'em breve' na relação com China e diz que G7 quer reduzir riscos, não romper

Por Trevor Hunnicutt e Jeff Mason

HIROSHIMA, Japão (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo que as nações do G7 concordaram com uma abordagem unificada para tratar com a China e uma diversificação das cadeias de suprimentos para reduzir a dependência de um só país, e deu a entender que falará com o presidente chinês em breve.

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"Não estamos querendo romper com a China. Estamos procurando reduzir os riscos e diversificar nosso relacionamento com a China", disse Biden em entrevista coletiva, acrescentando que as nações do G7 estão mais unidas do que nunca em termos de "resistir à coerção econômica em conjunto e combater práticas nocivas que prejudicam nossos trabalhadores."

Mas o presidente dos EUA, falando após a cúpula com duração de três dias entre os líderes do G7, disse esperar um degelo nas relações com a China "muito em breve", após tensões causadas por um incidente no início deste ano, quando os Estados Unidos derrubaram um balão chinês que voou sobre locais militares sensíveis.

"Devemos ter uma linha direta aberta", disse Biden. Ele disse que concordou com o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma cúpula do G20 em Bali, na Indonésia, no ano passado, em manter as comunicações abertas, mas tudo mudou depois "deste balão bobo que carregava dois vagões de carga com equipamentos de espionagem".

Biden sugeriu que uma mudança nas relações EUA-China pode ocorrer em breve, repetindo seu comentário aos repórteres antes de sua partida.

"Em termos de conversar com eles, acho que você verá isso acontecer muito em breve", disse.