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Canadá abre investigação sobre acidente fatal com submersível Titan

Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions - OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS
Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions Imagem: OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS

23/06/2023 19h52Atualizada em 23/06/2023 20h03

Por Jonathan Allen e Steve Gorman

(Reuters) - Reguladores do governo canadense abriram nesta sexta-feira uma investigação de segurança sobre a implosão de um submersível turístico que matou todas as cinco pessoas a bordo durante uma viagem aos destroços do Titanic.

Um campo de detritos do submersível Titan foi encontrado no fundo do Atlântico Norte na quinta-feira por um veículo de mergulho robótico operado a partir de um navio de busca canadense, encerrando um intenso esforço internacional de resgate de cinco dias.

Fragmentos do Titan, que perdeu contato com seu navio de apoio à superfície cerca de uma hora e 45 minutos depois de uma descida planejada para durar duas horas no domingo, foram descobertos no fundo do mar a cerca de 488 metros da proa dos destroços do Titanic, cerca de 4 km abaixo da superfície, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger.

Mauger disse a repórteres na quinta-feira que os destroços eram consistentes com "uma implosão catastrófica do veículo", o que significa que a embarcação de 6,7 metros de comprimento entrou em colapso e foi esmagada sob a imensa pressão hidrostática naquela profundidade.

Em um comunicado nesta sexta, o Conselho de Segurança de Transporte do Canadá disse que estava lançando uma "investigação de segurança sobre as circunstâncias desta operação" porque o navio de apoio de superfície do Titan, o Polar Prince, era um navio de bandeira canadense.

A cobertura da mídia mundial sobre a busca prendeu o público e ofuscou as consequências de um desastre muito maior do naufrágio de um navio de imigrantes na costa da Grécia na semana passada, que matou centenas de pessoas.

(Reportagem de Jonathan Allen e Steve Gorman; Reportagem adicional de Idrees Ali, Charlotte Greefield, David Ljunggren e redações da Reuters)