Maníaco do Parque #2: Assassino fingia ser ''caça-talentos'' para enganar as vítimas
Do UOL, em São Paulo
26/09/2020 04h01
Este episódio da terceira temporada do podcast "Ficha Criminal" conta como o Maníaco do Parque conseguia enganar suas vítimas e também detalha a investigação policial que o levou à prisão —você pode ouvir essa história no arquivo acima. Nesta temporada, o programa traz a história de dois dos maiores assassinos em série do Brasil: Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, e também Pedrinho Matador. Todos os episódios já estão disponíveis aqui.
Para levar as vítimas até a mata do Parque do Estado, na divisa entre as cidades de São Paulo e Diadema, o motoboy fingia ser um "caça-talentos" em busca de modelos. Raquel Mota Rodrigues, uma das vítimas, ligou para uma prima antes de desaparecer e contou ter recebido o convite de "um rapaz muito legal" para posar para fotos que seriam usadas no catálogo de uma empresa de cosméticos (ouça o trecho no arquivo acima a partir de 03:40). Vieram daí as primeiras pistas sobre o assassino.
A polícia identificou o Maníaco depois que uma das mulheres abordadas por Francisco desconfiou do motoboy e recusou o convite para tirar fotos. Mas ela ficou com um cartão com o telefone dele e, quando soube das mortes no Parque do Estado, procurou a polícia (ouça a partir de 06:12). O telefone levou os investigadores a uma empresa de motoboys onde Francisco trabalhava e também morava.
A primeira temporada do programa trouxe as histórias de criminosos que marcaram época na história recente do Brasil: Marcola, Leonardo Pareja, PC Farias, Marcelo VIP, Fernandinho Beira-Mar, Jorgina de Freitas, Escadinha e Hosmany Ramos.
Já a segunda apresentou crimes marcantes no Brasil --casos policiais que provocaram comoção nacional e desencadearam desdobramentos que ficaram gravados na história. São eles: o assalto ao Banco Central, o massacre do Carandiru, o caso Herzog, a onda de ataques do PCC em 2006, o assassinato de Chico Mendes, o massacre em Realengo e a rebelião no presídio de Ilha Grande em 1979.
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