Ficha Criminal #12: Caso Herzog expôs tortura e levou ditadura a tribunais
O podcast Ficha Criminal desta quarta-feira (20) traz a história do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975. A versão inicial, de suicídio, foi contestada desde o início. Em 2013, a família recebeu um novo atestado de óbito: o documento reconhecia que Herzog morreu durante uma sessão de tortura comandada por agentes do estado.
A imagem que simboliza o caso é aquela que mostra o jornalista já morto, anexada ao laudo da polícia técnica. A foto reforçou a desconfiança da farsa do suicídio: Herzog era mais alto do que a grade que teria usado para se enforcar.
A morte e a tentativa de encobrir as circunstâncias em que ela ocorreu mobilizaram uma reação da sociedade brasileira: um ato ecumênico realizado na Catedral da Sé, em São Paulo, reuniu 8.000 pessoas em um tributo a Vlado. A cerimônia foi conduzida pelas três principais lideranças religiosas de São Paulo na época.
O desdobramento mais recente do caso foi em 2018, mais de 40 anos depois da morte de Herzog, quando a Corte Interamericana dos Direitos Humanos concluiu que o estado brasileiro é responsável pela falta de investigação, julgamento e punição pelo assassinato.
A segunda temporada do podcast Ficha Criminal traz oito episódios de crimes marcantes no Brasil —casos policiais que provocaram comoção nacional e desencadearam desdobramentos que ficaram gravados na história do país.
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