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Jefferson executa estratégia golpista de Bolsonaro; é hora de votar em Lula
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Ao reagir a uma ordem de prisão com balas e explosão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson coloca em prática a estratégia do presidente Jair Bolsonaro de contestar o resultado da eleição e dar um golpe de estado no Brasil.
Da reação de Jefferson à fala criminosa do presidente sobre o episódio no qual dois policiais federais foram feridos, a cartilha bolsonarista segue à risca o roteiro trumpista que resultou na invasão do Congresso americano no início de 2021.
Não devemos nos iludir e tratar o ato terrorista de Jefferson como algo menor. Em sintonia com Bolsonaro, Jefferson quer criar uma atmosfera de caos que permita ao presidente da República acionar as Forças Armadas e polícias estaduais para "restaurar a ordem".
Típico ditador de república de bananas, Bolsonaro tem estimulado com decretos e palavras o armamento da população. Mente e usa a máquina do estado criminosamente, cometendo estelionato eleitoral e desrespeitando a legislação eleitoral e fiscal. Durante todo o seu mandato, com especial destaque na pandemia, Bolsonaro agiu ilegalmente diante de instituições que se mostraram fracas para investigar e punir seus atos.
Entre essas instituições, inclua-se a imprensa, que normaliza Bolsonaro com o "doisladismo" irresponsável que contribuiu para jogar o Brasil no abismo.
Hoje, a imprensa noticiou que Bolsonaro repudiou o ato terrorista de Jefferson bem como o ataque sórdido à ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Teve até gente que foi mais covarde e tentou dissociar Bolsonaro de Jefferson, repetindo mais uma vez que o presidente não pode ser responsabilizado pelas barbaridades que estimula todos os dias em seus discursos de ódio.
Vamos às palavras de Bolsonaro: "Repudio as falas do sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP [Ministério Público]".
Bolsonaro não repudiou nada.
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