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Pai de suspeito de matar Patrícia Roberta quer que 'justiça seja feita'

Corpo de Patrícia Gomes, de 22 anos, foi encontrado ontem; último contato da jovem com a família foi no domingo (25) - Reprodução/Instagram
Corpo de Patrícia Gomes, de 22 anos, foi encontrado ontem; último contato da jovem com a família foi no domingo (25) Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/05/2021 18h24Atualizada em 04/05/2021 09h46

Márcio Falcão, pai de Jonathan Henrique Conceição dos Santos, de 23 anos, o principal suspeito da morte de Patrícia Roberta Gomes da Silva, disse hoje em entrevista à uma filiada da TV Globo que quer que a "justiça seja feita e que tudo seja resolvido da melhor maneira possível".

O corpo da jovem foi encontrado no último dia 27, em uma área de mata do bairro Novo Geisel, em João Pessoa (PB). Ela estava desaparecida desde o dia 25 após viajar de Caruaru, em Pernambuco, para a capital paraibana, onde visitaria um colega de escola, identificado como Jonathan.

Poucas horas após a vítima ser localizada, a Polícia Civil do estado informou que prendeu o rapaz, que hospedava a jovem, de 22 anos, em seu apartamento. As autoridades suspeitam que Patrícia foi assassinada em um "ritual" e que o crime foi premeditado.

Em entrevista à TV Cabo Branco, o pai de Jonathan diz que conversava apenas sobre questões de trabalho com o filho.

"Fui solicitado à delegacia para poder localizar o Jonathan, entrei em contato com ele e o mesmo disse que não tinha envolvimento com a situação", declarou.

Marcio Falcão, pai de Jonathan, em entrevista à TV Cabo Branco  - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Marcio Falcão, pai de Jonathan, em entrevista à TV Cabo Branco
Imagem: Reprodução/TV Globo

A polícia informou que encontrou no apartamento do investigado um livro sobre magia e uma espécie de altar, que levou à teoria de que Patrícia foi assassinada durante uma espécie de ritual.

Além disso, eles encontraram uma lista de nomes, incluindo o da jovem, o que reforçou a ideia de premeditação.

Ao comentar o assunto, o pai do suspeito argumentou que era comum que o filho tivesse uma lista com nomes de pessoas, pois era uma das funções de seu emprego de tatuador.

"Eu não tinha contato com ele sobre esse tipo de coisa, como ele era tatuador ele tinha lista tanto de mulheres quanto de homens que ele fazia tatuagem", explica.

Márcio ainda revela que tem sofrido ameaças de morte após o filho ter sido indicado como responsável pela morte e que chegou a ter o carro baleado ao sair da igreja.

"Fui à missa de 30º dia de falecimento da minha mãe e após sair da igreja vi que vinha um motoqueiro, ele efetuou um disparo e não atingiu, não sei se tem relação com esse caso, mas por conta das ameaças a gente não sabe realmente o que pode acontecer", conta.

Já sobre as acusações de feminicídio e ocultação de cadáver contra o filho, Falcão diz querer apenas que a justiça seja feita.

"Que seja realmente identificado quem praticou o crime e espero que tudo seja resolvido da melhor maneira possível, entre aspas, porque a vida da Patrícia não volta mais, o mais importante era a vida dela", conclui ele.