"Boinas azuis" retidos na Síria são filipinos, segundo rede opositora

Em Haia

A crise na Síria em fotos
A crise na Síria em fotos
Cairo, 28 ago (EFE).- Os 43 "boinas azuis" das Nações Unidas retidos por rebeldes sírios na região das Colinas de Golã, na fronteira com a Síria, são todos filipinos, disse à Agência Efe pela internet o correspondente da opositora Rede Sham, Fadi al Asmai.

A mesma fonte, que disse ter sido testemunha dos episódios, assegurou que os oficiais da ONU "não estão ainda sequestrados", mas os membros do jihadista Frente al Nusra cercam os dois prédios onde os "boinas azuis" estão, um na aldeia de Briqa e outro em Ruihina, mas que não entraram nele.

O ativista da Rede Sham acrescentou que "o Exército Livre Sírio está intermediando com os jihadistas" para conseguir a libertação dos retidos, mas que a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, "se nega por enquanto a negociar".

Asami acrescentou que os jihadistas acusaram pelo menos dois dos observadores das Nações Unidas de participar, do lado do regime sírio, nos combates recentes entre os rebeldes com o Exército nesta região.

Na quarta-feira, combatentes rebeldes sírios, entre eles membros do Frente al Nusra, tomaram o controle da passagem fronteiriça de Al Quneitra, que separa a Síria das Colinas de Golã, ocupadas por Israel.

A ONU confirmou que 43 de seus "boinas azuis" em missão na região foram retidos e que outros 81 são impedidos de se deslocar pelo local.

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