Boulos repete denúncias de Marçal contra Nunes e atinge até sua vice
Os debates se livraram de Pablo Marçal, mas Marçal não saiu dos debates. Coube ao candidato Guilherme Boulos (PSOL) trazer as pautas do coach para o primeiro confronto da eleição para a prefeitura de São Paulo: máfia das creches, PCC, contratos superfaturados. Num flashback, Boulos chegou a repetir quatro vezes a mesma pergunta sobre o escândalo.
O debate virou uma entrevista de Boulos com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição. Nunes respondeu dizendo que queria falar da cidade e insistindo na falta de experiência de Boulos em cargos no Executivo.
Tirou a paciência de Boulos quando perguntou por que o PSOL em São Paulo votou contra a redução de impostos. "Quer falar da cidade e fica questionando meu partido?", respondeu Boulos, lançando uma acusação no ar ao estilo Marçal: "É de estarrecer o que tem de coisa do seu partido no país inteiro, mas não vou mencionar porque o Baleia (presidente nacional do MDB) ficará bravo comigo."
A vice de Boulos, Marta Suplicy (PT), já foi do MDB em 2015, quando se elegeu senadora pelo partido.
Quem ganhou o debate foi o prefeito, que, liderando as pesquisas, aproveitou melhor o espaço e mostrou que é possível reagir com um abraço. Uma cena que já entrou para a história dos debates.
Opinião
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3 comentários
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Hélio Bella
Gostaria de parabenizar o atual prefeito Ricardo Nunes, homem que pouco estampa sua face na mídia fora do horário eleitoral, mas que mmuito trabalha por essa cidade de norte a sul, de leste a oeste no centro e extremos. apresentou-se de forma mais serena, responsável, transparente com projetos prontos / a realizar e com números, o que representa uma administração pública saudável e extremamente responsável. O outro candidato preparou-se única e exclusivamente para ataque desenfreado e contumaz apresentando pouco conhecimento sistêmico da cidade e os vários setores da administração pública passando-se por porta voz de outros políticos de plantão com ideologia criada nos porões do século XVIII para usufruir, gastar e literalmente consumir o caixa / dinheiro público em benefício único e exclusivamente de seus pares, mentindo e literalmente enganando pobres e trabalhadores para obtenção de votos escusos !