Explosões em Brasília às vésperas do G20 estragam a festa de Lula
As explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, na noite de ontem (13), ocorrem a poucos dias do G20, com líderes mundiais desembarcando no Rio de Janeiro. A coluna apurou que o presidente Lula (PT) havia pedido para reforçar a segurança para proteger os chefes de Estado, mas também para preservar a imagem do país.
Francisco Wanderley Luiz — candidato derrotado a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC), em 2020 — se aproximou da entrada do STF (Supremo Tribunal Federal) por volta das 19h30 e ativou os explosivos que tinha no corpo. Segundo o relato de um segurança da Suprema Corte, o homem circulou pelo local com "atitude suspeita" e deitou no chão para esperar as bombas explodirem. Um carro também explodiu no estacionamento da Câmara.
O G20 e a COP30, em Belém, são as apostas de Lula para ganhar protagonismo internacional.
A eleição de Donald Trump, nos EUA, já joga sombra nesse plano, uma vez que Trump não demonstra interesse em eventos bilaterais.
As explosões em Brasília - aparentemente um ato isolado de um extremista - aconteceram dias após um atentado no aeroporto de Guarulhos (SP) terminar com a morte de um delator do PCC e de um motorista de aplicativo.
A ação ocorreu no maior aeroporto da América Latina, onde embarcam e desembarcam diariamente milhares de pessoas. Embora seja uma área federal, o governo Lula silenciou sobre o tema. O que não significa que esteja inerte.
A coluna apurou que foram destacados policiais federais que investigaram a fuga de um traficante de presídio de segurança máxima no Rio Grande do Norte.
Uma das teses é que o caso não tem relação com as facções, mas com policiais que atuam de forma criminosa e foram delatados. A hipótese é reforçada pelo fato de as imagens mostrarem que somente policiais têm treinamento para empunhar a arma como os executores.
O envolvimento de policiais com o crime em São Paulo se transformou no maior desafio para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A escolha do capitão Guilherme Derrite para comandar a polícia paulista é considerada uma falha por antecessores. Ele comanda majores, tenentes e coroneis — patentes hierarquicamente superiores à dele.