Resposta de Trump aos eleitores é ataque a imigrantes e direitos humanos
Donald Trump dá uma primeira resposta aos seus eleitores. Vai criar o posto e a função de um agente executor da sua futura e desumana política nacional para contrastar e reprimir a imigração ilegal.
O novo "czar anti-imigração" será Thomaz Homan, com fama de duro e implacável. Irá cuidar das fronteiras e "caçar" os que já ingressaram ilegalmente em território norte-americano. Ele é um funcionário conhecido por atuações no controle de postos e alfândegas e voz forte de apoio quando Trump anunciou a construção de muros na fronteira com o México. Ele também criticou Biden por suspender a construção.
Segundo pesquisa do New York Times de outubro passado, 57% dos eleitores norte-americanos aprovavam a política anti-imigração de Trump. Para surpresa, percentual alto desses adeptos da nova política trumpista contra a imigração era de eleitores democratas.
Trump obteve apoio e posteriores votos dos latino-americanos e afro-americanos contrários aos imigrantes e que usavam o argumento de que eles "roubavam" os seus postos de trabalho. Na verdade, pura hipocrisia, pois já tinham vivido situação semelhante no passado e resolvida somente após obtenção de visto de permanência e posterior naturalização.
Deportações podem superar 1 milhão de pessoas
A primeira leva de deportação está calculada em 1,5 milhão de pessoas. Será composta, segundo o futuro czar, por trabalhadores ilegais, com antecedentes criminais. Sem compaixão, Trump garantiu a promoção de expulsões e deportações com separação de famílias, uma garantia, segundo o futuro czar, para que não mais voltem.
Trata-se de ato de desumanidade separar famílias. Mais ainda, deportar aqueles que deixaram os seus países em busca de trabalho e de futuro melhor para as famílias. E existem, também, os que fugiram da fome, das doenças e das guerras.
Trump chegou até a ameaçar mandar venezuelanos de volta ao país ou ao México, de onde teriam ingressado pela fronteira. O novo presidente não levantou os custos para as operações de Homan, entusiasta da futura política.
Muitos economistas, com base na promessa de Trump de melhor a situação econômica, ressaltaram que haverá redução de mão de obra. Observaram que os imigrantes clandestinos realizam trabalhos manuais na agricultura, restaurantes, hotéis, etc. Sem os imigrantes, vários setores produzirão muito menos.
Trump e o futuro czar de caça aos imigrantes clandestinos não se preocupam com os direitos humanos. São insensíveis e não se preocupam com os considerados últimos da escala social.
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