Golpistas vão a perfis do Exército e citam traição: 'Um ano de ditadura'
Um ano após os ataques de 8 de janeiro, muitos internautas pró-golpe foram às redes sociais do Exército para se lamentar e atacar os militares.
Em comentários postados entre ontem e hoje nas publicações do Exército, a data de 8 de janeiro foi lembrada por internautas da extrema direta como o "dia do patriota".
A reclamação nas mensagens dos extremistas é que os militares foram "covardes" ao não darem um golpe e ao "entregarem" os manifestantes à polícia na porta do quartel do Exército em Brasília.
No Instagram, a última postagem do Exército neste domingo já tinha mais de 3.500 comentários, praticamente todos críticos à instituição e muitos lembrando da data.
Na foto publicada, o Exército mostra novas viaturas blindadas adquiridas.
Veja alguns comentários publicados nas redes dos militares:
Amanhã completa um ano da estratégia mais covarde já vista na história.
Amanhã um ano da ditadura, com direito a campo de concentração e brasileiros traídos pelo Exército
Todo esse arsenal para prender idosos com bandeira e bíblia na mão?
Por que tanta despesa e treinamentos caríssimos se não hora de defender os patriotas dão para trás?
Para distribuir pão com mortadela pro MST.
No Twitter, o Exército também foi atacado na postagem de hoje em homenagem ao tetracampeão Zagallo, que já foi integrante dos quadros da corporação.
Deve ter morrido de desgosto, imaginem pertencer a uma instituição que ser ao inimigo e que comete crimes com o Perfidia? pic.twitter.com/19K5UqN75u
-- cesio126sw (@cesio126sw) January 8, 2024
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Desde a posse de Lula, há um ano, as redes sociais do Exército têm recebido uma série de comentários críticos à instituição. Antes da posse, as mesmas redes recebiam pedidos de golpe de Estado.
Em todas as postagens que o Exército faz, há menção de declarações falsas atribuídas a militares e o uso da palavra "melancia" e de imagens da fruta — termo usado por bolsonaristas para se referir a militares considerados "verdes por fora, mas vermelhos (cor do PT e usada pela esquerda) por dentro".
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