Carolina Brígido

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Lula deve nomear mulher para STJ e homem para cadeira de Rosa Weber no STF

Pressionado por setores do PT e por movimentos sociais para incluir um representante de minorias no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para atender às demandas do setor, mas em outra corte.

Segundo informaram à coluna assessores diretos de Lula em caráter reservado, o presidente deve nomear uma mulher para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Dessa forma, se sentiria mais confortável para escolher um homem para a cadeira que será deixada em outubro por Rosa Weber no STF.

O STJ votou ontem duas listas com sete nomes para serem encaminhadas para Lula. Da pré-seleção, o presidente deverá escolher três novos ministros para o tribunal. A advogada Daniela Teixeira, que tem o apoio de várias alas do PT, é apontada como a única que já teria a vaga garantida.

Os outros seis concorrentes são homens. Entre os favoritos, estão os desembargadores Carlos von Adamek, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e Teodoro Silva Santos, do Ceará. Adamek é ligado ao ministro do STF Dias Toffoli. Santos tem o apoio do ministro da Educação, Camilo Santana.

Se a tendência for confirmada, Lula terá preenchido as três vagas do STJ com duas categorias consideradas minorias: uma mulher e um nordestino.

Para o STF, Lula está hoje entre três aliados de primeira hora: o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o ministro da Justiça, Flavio Dino. O requisito principal do presidente para preencher a vaga é ter confiança no candidato. Segundo auxiliares do presidente, ele não tem relação próxima com nenhuma mulher do Judiciário hoje.

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