Carolina Brígido

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Próximo ministro do STF foi tema das rodas de conversa na festa de Barroso

Nas rodas de conversa, o assunto mais frequente na festa de posse de Luís Roberto Barroso foi a sucessão de Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal). Políticos, ministros de corte superiores, juízes, advogados e integrantes do governo especulavam sobre quem seria o escolhido de Luiz Inácio Lula da Silva e as consequências disso.

Ausente no recinto, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se fez presente nas conversas sobre o assunto. Apontado como o favorito na corrida, ele preferiu comparecer apenas à cerimônia de posse no STF.

Agiram da mesma forma os outros cotados: o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.

Entre taças de vinho, copos de uísque e o buffet do jantar, integrantes do governo apostavam que Lula escolheria Dino e, com isso, criaria um problema: quem o substituiria na pasta, considerada estratégica pelo presidente. A Messias, caberia esperar a próxima vaga, que pode ser aberta em dois anos, caso Barroso resolva se aposentar depois de seu mandato na presidência do tribunal.

Ainda segundo as autoridades presentes à festa, a campanha de setores da sociedade para Lula escolher uma mulher negra para a vaga de Rosa Weber não colou. O próprio Barroso chegou a fazer o apelo ao presidente.

A advogada negra Vera Lúcia Araújo tem o apoio de integrantes do governo e de uma ala do Judiciário, mas não caiu nas graças de Lula. Também estava na festa distribuindo acenos e cumprimentos.

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