Carolina Brígido

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Reportagem

Sem estoque de água, presídios do RS pedem socorro ao Ministério da Justiça

A Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Sul entrou em contato com o Ministério da Justiça para pedir ajuda com o abastecimento de água potável aos presídios gaúchos. Os alagamentos no estado também atingiram o sistema prisional e deixaram as unidades com estoque baixo de água em condição própria para ingestão e uso na higiene pessoal.

Apesar de não haver presídios federais no Rio Grande do Sul, a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça estuda formas de auxiliar no abastecimento dos presídios. Ainda não há um plano de ação nesse sentido.

Na sexta-feira (3), uma das unidades prisionais de Charqueadas transferiu um grupo de presos para o andar mais alto, porque os andares inferiores foram atingidos pelas águas. Apesar da situação crítica, não há registro de fugas nos presídios gaúchos depois que os alagamentos tomaram conta do estado.

Também na sexta-feira, o CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), ligado ao Ministério da Justiça, enviou ofício ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pedindo informações quanto à existência de plano de contingência para enfrentamento dos efeitos dos eventos climáticos nas áreas onde estão instalados estabelecimentos penais estaduais.

O órgão também quer saber se foram tomadas providências em favor dos presos e servidores dos presídios, para garantir a integridade de todos. O mesmo ofício foi encaminhado à Superintendência dos Serviços Penitenciários do estado e à Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo de Porto Alegre.

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