Escolha do sucessor de Weintraub tem disputa entre grupos governistas
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Anunciada hoje a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, falta decidir quem vai para o seu lugar. A escolha não vai ser fácil. O posto, que já era motivo de disputa entre a ala "ideológica" e a ala militar do governo, agora tem mais um grupo pretendente: o Centrão. Diante da incerteza, a pasta será dirigida interinamente por um secretário até a escolha do novo titular.
A lista de possibilidades é enorme: Ilona Beckskehazy (secretária de Educação Básica do MEC), Benedito Aguiar (presidente da Capes), Antonio Paulo Vogel (secretário-executivo do MEC), Mendonça Filho (ex-ministro de Temer), Carlos Nadalim (secretário nacional de Alfabetização), Cláudio Carneiro (professor da Fundação Getúlio Vargas e pós-doutor pela Universidade de Lisboa) e até mesmo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
Enquanto o martelo não é batido, o Brasil terá dois dos mais importantes ministérios dirigidos por interinos: Educação e Saúde.
Weintraub anunciou a saída em vídeo nas redes sociais, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Ele informou que vai assumir cargo no Banco Mundial.
De fisionomia tensa, Bolsonaro disse que esse é um "momento difícil". "Confiança você não compra, você adquire", comentou o presidente. Antes de encerrar o vídeo, Weintraub deu um abraço em Bolsonaro e comentou: "Sou todo seu, presidente".
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