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Aliado de Bolsonaro, governador do Rio critica projeto que muda ICMS
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Foi para atender ao presidente Jair Bolsonaro que o chefão da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), articulou a votação do projeto que mudou a forma de cálculo do ICMS sobre combustíveis. O texto aprovado na quarta-feira (13), que agora vai ser encaminhado ao Senado, não agradou aos governadores, que perderão uma boa fatia de arrecadação. Entre os descontentes está o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro.
O chefe do Executivo fluminense tem um motivo a mais que seus colegas de outros estados para reclamar do projeto. O Rio continua em situação financeira delicada, submetido ao regime de recuperação fiscal que impõe regras de austeridades muito rígidas.
"Esse projeto traz um impacto grande para o Rio de Janeiro, em pleno regime de recuperação fiscal, porque vai representar uma perda de arrecadação da ordem de quase R$ 1,3 bilhão", comentou Cláudio Castro à coluna.
Ele não se nega a debater o assunto, desde que outros agentes que participam na formação do preço dos combustíveis também colaborem.
"Aceitamos rediscutir e negociar uma redução da alíquota para ajudar a baixar o preço dos combustíveis para a população, mas é preciso que todos os setores da cadeia, que influenciam na formação do preço na bomba, também contribuam", diz Castro. "Caso contrário, o estado vai perder uma arrecadação importante e isso não vai chegar para o consumidor".
A crítica à mudança de cálculo do ICMS é um dos raros momentos em que o governador do Rio faz crítica pública a uma pauta que é bandeira de Bolsonaro, de quem é muito próximo politicamente.
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