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Representantes dos caminhoneiros criticam ideia de privatizar a Petrobras
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A ideia de uma eventual privatização da Petrobras, cogitada pelo presidente Jair Bolsonaro para controlar a alta do preço dos combustíveis, foi duramente criticada por representantes dos caminhoneiros autônomos que anunciaram greve para 1º de novembro. "Isso seria um crime não só contra os motoristas de caminhão, mas também contra o povo brasileiro", disse à coluna Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).
Foi justamente com a intenção de baixar o preço do diesel, a principal reivindicação dos caminhoneiros, que Bolsonaro fez o comentário sobre privatizar a empresa.
"O que o presidente quer é lavar as mãos", avalia Litti. "Se ele não pode intervir agora, na eventualidade de a Petrobras passar para as mãos dos empresários aí é que não vai poder fazer nada mesmo."
Para Wallace Landim, o Chorão, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Bolsonaro cita a privatização como oportunidade para tirar o governo do centro das críticas.
"É mais uma vez transferência de responsabilidade, ele quer culpar outro", acredita Chorão.
O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias, se diz "100%" contrário à privatização da Petrobras.
"Se isso acontecesse, claro que não baixaria o preço do combustível, quem comprar vai querer ter lucro", afirma Plinio. "Se Bolsonaro não manda na Petrobras, ele que entregue o cargo."
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