Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Transição trabalha com dois nomes favoritos para presidência da Petrobras
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Mesmo que não se fale abertamente, a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, trabalha com dois nomes considerados favoritos para ocupar a presidência da Petrobras. Até pouco tempo, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) era o mais citado nos bastidores. Nas últimas semanas, porém, ganharam força as especulações sobre Magda Chambriard, engenheira química e ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no mandato de Dilma Rousseff.
Tanto Prates, quanto Chambriard fazem parte do grupo de transição na área de energia.
Ex-governador da Bahia, o petista Rui Costa era um dos candidatos a comandar a empresa, mas passou a ser cotado para ocupar outros cargos por causa de impedimento legal. "Pela lei atual, eu nem posso assumir direção ou presidência de empresa nenhuma porque mudaram a Lei das Estatais, em que é proibido a quem ocupou cargo eletivo nos últimos quatro anos assumir a presidência da empresa", disse Costa, em entrevista publicada há dez dias no site "Política Livre".
O nome de Magda Chambriard passou a ter destaque por conta dos ruídos causados por algumas declarações recentes do senador Jean Paul Prates. Funcionários da Petrobras e integrantes do grupo de Lula citam entrevistas recentes em que Prates dá opiniões sobre a futura atuação da empresa no exterior, distribuição de dividendos e criação de uma offshore para explorar energia eólica.
Para muitos da área, a discrição é uma qualidade fundamental para chefiar a maior empresa brasileira e o senador já na transição estaria dando mostras de que essa não é uma de suas qualidades. Para os críticos, qualquer comentário avulso pode ter repercussão na performance da companhia.
Nesse sentido, Chambriard tem o perfil adequado, já que é considerada por todos como uma pessoa que é low profile. A desvantagem dela em relação a Prates é que não tem a experiência de negociação com o Congresso, algo de que a Petrobras se ressente há muito tempo.
Apesar de não estar na equipe da transição de energia, por causa da condenação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), um dos personagens a quem Lula dará atenção especial antes de fazer a escolha é José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da empresa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.