Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Uma escolha fácil
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Hoje é o dia em que o povo decide se alivia a roubalheira de um lado, ou o descaso com a vida humana do outro.
Se releva a corrupção que, indiretamente, também mata, ou os rachadões que levam à sabotagem do combate à corrupção.
Se abstrai a compra de parlamentares com milhões de reais em dinheiro sujo, ou a compra institucionalizada de parlamentares com bilhões de reais dos nossos impostos.
Se escolhe um populista patrimonialista de retórica esquerdista, que posa de vítima de um juiz parcial e lança os pobres contra as elites da qual faz parte e se aproveita, ou um populista patrimonialista de retórica direitista, que posa de vítima de um ministro parcial e lança as famílias contra um sistema que ele próprio integra e fortalece.
Se prefere, portanto, o passado idealizado (com picanha e cerveja) da propaganda reacionária de esquerda, ou o futuro utópico (com ordem e prosperidade) da propaganda revolucionária de direita.
Seja qual for a decisão da maioria do povo, o país permanecerá partido entre duas bolhas de realidade paralela que somente os poucos que estão fora delas serão capazes de furar.
A mais fácil de todas as escolhas para o eleitor nos próximos quatro anos - embora dificílima para quem se deixou corromper ou fanatizar - é a de sair de sua respectiva bolha para o Brasil real, cujos problemas concretos jamais serão resolvidos com o adesismo histérico ou oportunista a lado político-ideológico algum.
Boa sorte a todos na ressaca da campanha.
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